George Meredith
George Meredith (Portsmouth, 12 de fevereiro de 1828 – 18 de maio de 1909) foi poeta e escritor inglês. Foi um romancista e poeta inglês da era vitoriana. No início seu foco foi a poesia, influenciada por John Keats entre outros, e ele foi um escritor prolífico para revistas, antes de estabelecer uma reputação como romancista. O calvário de Richard Feverel (1859) escandalizou brevemente os círculos literários vitorianos; de seus romances posteriores, o mais duradouro é The Egoist (1879), embora em sua vida seu maior sucesso tenha sido Diana of the Crossways (1885). Seus romances eram inovadores na atenção à psicologia dos personagens e também demonstravam grande interesse pela mudança social. Seu estilo, tanto na poesia quanto na prosa, era conhecido por sua complexidade sintática; Oscar Wilde comparou ao "caos iluminado por brilhantes flashes de relâmpagos".[1] Ele foi um encorajador de outros romancistas, bem como uma influência sobre eles: entre os beneficiados estavam Robert Louis Stevenson e Olive Schreiner. Ele foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura sete vezes.[2] Estilo literárioO estilo de Meredith atraiu muitos comentários, tanto favoráveis quanto desaprovadores. Seus romances, longe de serem cheios de ação, são movidos pelo que ele chamou de "ação da mente", e a grande quantidade de diálogos fez com que fossem descartados como "faladores". Sua prosa, aforística e alusiva, muitas vezes foi vista como uma barreira à compreensão, com alguns críticos argumentando que o estilo, ao invés de ser um meio para um fim, serve como um fim em si mesmo. No entanto, admiradores desde George Eliot aplaudiram as qualidades poéticas de sua prosa. Para Max Beerbohm, ele "compacta todas as suas páginas com sagacidade, filosofia, poesia e análise psicológica. Sua obscuridade, como a de Carlyle e Browning, se deve menos à extrema sutileza do que à abundância pletórica de suas ideias". Enquanto isso, como poeta, Meredith atraiu elogios e críticas por sua inovação em formas métricas e estrofes, junto com sua sintaxe e metáfora pouco ortodoxas.[3] TrabalhosEnsaios
Romances
Poesia
Ver tambémReferências
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