Gazy Andraus
Gazy Andraus (Ituiutaba, 11 de janeiro de 1967) é um professor universitário, quadrinhista e pesquisador brasileiro de histórias em quadrinhos e fanzines. Como autor, produz diversos fanzines e HQs, especialmente no que convencionou-se chamar de "quadrinhos poético-filosóficos" (que também contam com produções de autores como Flávio Calazans e Edgar Franco).[1][2] Inspirado por autores de quadrinhos franco-belga como Philippe Druillet e Philippe Caza, publicados na década de 1970 na páginas da revista Métal hurlant.[3] Possui doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e mestrado em Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista.[4][5] . Atualmente tem pós-doutorado em que pesquisou os artezines (fanzines de arte), realizado pelo[6] PPGACV na FAV da UFG (ex-bolsista PNPD-CAPES), com relatório final aprovado em 04/05/2024. Como quadrinista, tem publicado em fanzines e revistas nacionais e internacionais como o zine francês "La Bouche du Monde nº. 7 e nº. 8 e publicações brasileiras tais como QI,[7] Barata, Matrix, Ideário, Mandala, Fêmea Feroz, Metal Pesado e Brasilian Heavy Metal .[8] É coeditor na seção "Parceiros" com suas publicações em fanzines, zines, artezines e auto-edições no site Marca de Fantasia (https://www.marcadefantasia.com/parceiros/parceiros.html ) Na área de pesquisa, escreve livros e capítulos sobre quadrinhos e fanzines, e artigos para congressos nacionais e internacionais, tendo colaborado com os sites Omelete[9] Impulso HQ[10] e Bigorna.net[11]. Um livro recente, publicado pela UFG é o Dossiê "FANZINES, ARTEZINES E BIOGRAFCZINES - publicações mutantes", coorganizado com Henrique Magalhães, dentro da série de ebooks Desenrêdos e editado pela CEGRAF/UFG em 2021 (https://www.marcadefantasia.com/parceiros/gazyandraus/fanzines-publicacoesmutantes/fanzines-publicacoesmutantes.htm) Em 1999, apresentou a dissertação de mestrado Existe o quadrinho no vazio entre dois quadrinhos? (ou: O Koan nas Histórias em Quadrinhos Autorais Adultas),[12] em 2007, ganhou o 19º Troféu HQ Mix na categoria de "melhor tese de doutorado" por sua pesquisa As histórias em quadrinhos como informação imagética integrada ao ensino universitário, defendida na Universidade de São Paulo.[13][14][15][16] Em 2023 recebeu o “Prêmio Alumni-USP¨ agraciado com o Troféu aos egressos da USP na Categoria “Contribuições em arte e cultura”, devido a seu trabalho de mais de 10 anos após o doutoramento (em 20) em difusão acerca da importância das Histórias em Quadrinhos e dos Fanzines que gerou impactos positivos na sociedade. Em 29 de outubro de 2024 recebeu a moção de congratulação da Câmara Municipal de Campo Grande-MS, como homenagem por sua contribuição para o desenvolvimento social pelas histórias em quadrinhos. Atualmente criou seu canal "GaZine" no youtube, para explorar histórico, conceitos e atualidades acerca do universo dos fanzines, zines, biograficzines e artezines (https://tesegazy.blogspot.com/p/gazine.html) É membro do Observatório de Histórias em Quadrinhos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, tendo colaborado com a revista Quadreca,[17] da ECA-USP, membro também da ASPAS (Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial), INTERESPE (Interdisciplinaridade e Espiritualidade na Educação (PUC-SP) e Criação e Ciberarte da Universidade Federal de Goiás.[4]
Vida pessoalFilho de imigrantes libaneses, Gazy Andraus nasceu em 11 de janeiro de 1967 em Ituiutaba, Minas Gerais.[18] BiografiaEm 1987, quando cursava licenciatura plena em Educação Artística na FAAP,[19] passou a colaborar com o fanzine Barata de Flavio Calazans, em 1989, com amigos da FAAP criou o fanzine Matrix,[18] em 1993, começa uma parceria com Edgard Guimarães, editor do fanzine QI, Edgard possuía uma projeto de publicação e divulgação de autores independentes,[7] Gazy publicou a tetralogia Homo Eternus, com HQs que haviam saído em outros fanzines e histórias inéditas. Em 1994, em parceria com Edgar Franco, publicou o fanzine Irmãos Siameses.[20] Em 1995, começa a publicar na revista Tyli-Tyli da editora Marca de Fantasia, fundada por Henrique Magalhães, a partir da nona edição, a revista passou a se chamar Mandala.[18] Em 1996, participou do álbum Brasilian Heavy Metal,[8][21] uma edição da revista Heavy Metal só com autores brasileiros editado por Dario Chaves.[22] Em 2001, publicou o álbum Ternário Men pela editora Marca de Fantasia.[3] Em 2019, ao lado de Edgar Franco, Danielle Barros e Alberto de Souza, criou a ANZINE (Associação Nacional de Pesquisa e Criação de Fanzines).[23] Em outubro de 2020, participou da antologia de contos 2021, publicada pela Marca de Fantasia editada por Edgar Franco, onde fez um conto inspirado em uma ilustração feita por Edgar.[24] Bibliografia parcial
Referências
Ligações externas
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