Gato Fedorento
O Gato Fedorento foi um grupo de quatro humoristas portugueses composto por José Diogo Quintela, Miguel Góis, Ricardo de Araújo Pereira e Tiago Dores. Começaram a sua carreira através de "stand-up comedy" e mais tarde viriam a ter vários programas na televisão portuguesa. HistóriaA história do Gato Fedorento começou em Abril de 2003, quando os quatro autores, todos argumentistas nas Produções Fictícias, se juntaram para criar um blogue da Internet. Na hora de nomeá-lo, homenagearam o seriado Friends, traduzindo o nome da canção "Smelly Cat", da personagem Phoebe Buffay.[5] Após algum tempo, Ricardo de Araújo Pereira e Zé Diogo Quintela foram convidados para fazerem sketches humorísticos no programa da SIC Radical "O Perfeito Anormal". Isto levou Francisco Penim, director da SIC Radical, a propor-lhes um programa independente. A estes dois juntaram-se Tiago Dores e Miguel Góis, que já participavam no blogue, tendo começado assim o programa.[carece de fontes] Por altura do Natal de 2004 foi lançado um DVD com todos os sketches da Série Fonseca, que se tornou o n.º1 no top nacional de DVD's. Os quatro autores fizeram então espectáculos ao vivo nos quais representam alguns dos sketches mais famosos da série; foram realizados espectáculos no Teatro Tivoli (Lisboa), no Coliseu do Porto, e um pouco por todo o país, todos com casa cheia.[carece de fontes] No dia 2 de Maio de 2005, teve início a nova série do gato fedorento, denominada Série Barbosa. Também em Maio, saiu pela editora Cotovia o livro "Gato Fedorento: o blog", onde se recolhe grande parte dos 'posts' do blog original. No final do verão de 2005 o quarteto fedorento abandona a SIC por desavenças com a direcção da SIC generalista, após a exibição de alguns programas da série Fonseca sem a sua autorização.[carece de fontes] Em Novembro de 2005 foi lançado um segundo DVD, contendo todos os sketches da série Meireles. Em Dezembro de 2005 a equipa do Gato Fedorento assinou um contrato de dois anos com a RTP. No dia 24 de Março do ano seguinte começou a ser exibida a 4.ª série do programa, a série Lopes da Silva.[carece de fontes] No dia 29 de Outubro de 2006, os Gato Fedorento decidiram mudar radicalmente o formato do seu programa, começando a ser exibido o "Diz que é uma espécie de magazine", um programa onde os humoristas satirizam os acontecimentos da atualidade. Em Novembro do mesmo ano foi lançado um DVD contendo os sketches da Série Lopes da Silva. ProgramasPercursoA SIC Radical foi a estação de televisão onde o grupo se estreou com uma série de episódios humorísticos compostos por sketches: a Série Fonseca. Após o sucesso inicial criaram outras duas séries semelhantes à primeira na mesma estação. Contudo, a SIC emitiu alguns episódios, o que contrariou o acordo entre esta e o grupo, levando assim ao rompimento com a estação. A RTP decidiu contratá-los e criaram mais uma série humorística nos mesmo molde dos anteriores: a Série Lopes da Silva.[carece de fontes] Em 2006, os Gato Fedorento exibiram um programa intitulado "Diz que É uma Espécie de Magazine" retratando com sarcasmo e humor a actualidade em que se encontravam. Em vez de ser constituído por vários sketches (como nas séries anteriores), cada episódio era gravado num estúdio, com público, onde os quatro humoristas comentavam a actualidade, com a ajuda de sketches satíricos pré-gravados. Os Gato Fedorento produziram quatro séries: a Série Fonseca, a Série Meireles, a Série Barbosa e a Série Lopes da Silva. O nome deriva do facto de todas as personagens terem o mesmo apelido da série em questão. "Diz que é uma espécie de Magazine" teve duas temporadas de 13 episódios cada, e viria a acabar com a XXXVII Gala dos Tesourinhos deprimentes na Aula Magna de Lisboa. A terceira temporada começou Outubro de 2007 e terminou em Dezembro do mesmo ano. Viriam a despedir-se da RTP, com um espectáculo chamado Diz Que É Uma Espécie de Réveillon emitido em directo do Pavilhão Atlântico, pela RTP 1. A 9 de Janeiro de 2008 é anunciado[6] o regresso à SIC iniciando-se a colaboração em Setembro de 2008, com o programa Zé Carlos A 14 de Setembro de 2009, estreou-se um novo programa diário na SIC em horário nobre, chamado Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios.[7] Entre 2008 e 2015, Ricardo foi publicitário do serviço MEO que deu a melhor de ver em três canais.[8][9][10] Em 2011 os Gato Fedorento começaram um novo programa para promover o serviço de telecomunicações MEO, o "Fora da Box". A 13 de Dezembro de 2013, os Gato Fedorento voltaram à televisão para uma emissão especial "A Solução" de 10 minutos, na SIC, contando com a participação de Steven Seagal, Rodrigo Guedes de Carvalho e Iva Lamarão. O programa obteve diferentes reacções por parte do público.[11] Em 2015, voltaram à televisão, desta feita na TVI, para fazer um remake de Esmiúça os Sufrágios durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2015, com o nome de "Isto é Tudo Muito Bonito, Mas" sem a participação de Tiago Dores que só participou num episódio. Piadas recorrentes
A expressão "ah, e tal" é constantemente usada nos programas do Gato Fedorento. A expressão foi classificada como "pouco poética" pelo quinteto vocal Vozes da Rádio, no 3º episódio do programa Diz que é uma espécie de magazine.[carece de fontes]
Esta é uma fala muitas vezes usada em sketches, especialmente na série Meireles. A personagem diz esta frase depois de alguém o repreender.
O uso de palavras incomuns é frequente nos Gato Fedorento. Exemplos: "efectuar" em vez de "fazer"; "possuir" em vez de "ter"; "pois" em vez de "porque"; "ofertar" em vez de "oferecer"; "optar por" em vez de "escolher", "suceder" em vez de "acontecer", etc...
Raramente são proferidos palavrões, sendo substituidos pela sua variante técnica ou menos brejeira. Por exemplo: "rabo", "seios", "(micose no) escroto", "vagina", "pénis", etc...
Esta frase é proferida muitas vezes nas duas primeiras séries, sempre que há uma entrevista a algum artista/escritor.
Desde a série Barbosa que os quatro actores vestem-se regularmente de "matarruanos" para alguns sketches, onde satirizam camponeses.
Desde a série Barbosa que Jesus Cristo é retratado humoristicamente junto (de alguns) dos seus apóstolos (sempre três, os restantes Gatos Fedorentos que não fazem o papel de Jesus). Alguns sketches que protagonizam o Messias incluem Jesus ensaia figuras de estilo, Feno da Galileia, Jesus Mexicano, Jesus dá erros de português. Todos os actores, excepto Tiago Dores, fizeram o papel de Jesus.
Nas séries Fonseca e Meireles, os actores utilizavam diversas vezes a frase "Mas tu não tens personalidade jurídica!". Esta frase, dizem os actores, foi proferida por um anónimo, num restaurante em que estavam a jantar.
Esta palavra é usada como significando pancadaria ou violência.
Em quase todos os sketches das 4 primeiras séries onde é representado um debate político, o debate trata da "questão das pescas", nunca sendo esse o aspecto principal do sketch.
Durante as primeiras 4 séries, a maior parte dos «matarruanos» veio de uma aldeia chamada São Jorge da Morrunhanha. Num sketch da série Fonseca, «As Grandes Questões do Nosso Tempo», o presidente da junta de S. Jorge da Morrunhanha é entrevistado com questões filosóficas, que só o levam a falar sobre a aldeia. Para o Diz Que É Uma Espécie De Magazine, foi criada uma nova localidade chamada Vila Nova da Rabona. Personagens
O Presidente da Câmara de Vila Nova da Rabona, retratado por Ricardo Araújo Pereira. No Magazine, os Gatos normalmente convidam-no para dar a sua opinião sobre alguns assuntos políticos, e reflecte as ideias do médio político português. É corrupto, mentiroso, agride os opositores, manda demolir os hospitais para haver espaço para mais campos de futebol e ameaça fechar a casa de alterne (na qual trabalha a sua filha, primas e esposa) se o povo se queixar. A sua presença é mais acentuada na segunda série do Magazine. A sua frase característica é a sua despedida, "Boa noite e obrigado sou eu". Sketches mais famosos[segundo quem?]Perfeito Anormal (SIC Radical)
Gato Fedorento - Série Fonseca
Gato Fedorento - Série Meireles
Gato Fedorento - Série Barbosa
Gato Fedorento - Série Lopes da Silva
Referências
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