G-Men vs. The Black Dragon
G-Men vs The Black Dragon é um seriado estadunidense de 1943, produzido pela Republic Pictures em 15 capítulos, dirigido por William Witney. É digno de nota entre os seriados de aventura por conter um número elevado de brigas, encenadas pelo diretor William Witney e uma equipe de dublês. Esta foi a última produção de Witney antes de sair para servir na Segunda Guerra Mundial; na verdade ele saiu antes de as filmagens estarem completas. A esposa de Witney, Maxine Doyle, volta a atuar pela primeira vez desde que se conheceram no set de um antigo seriado, S.O.S. Coast Guard (1937). A caracterização do agente federal Rex Bennett foi tão convincente, na atuação de Rod Cameron, que a Republic, rapidamente, mudou seu próximo seriado, já em produção, para o papel de Cameron. Assim, o seriado Secret Service in Darkest Africa se tornou uma seqüência não oficial, com Rod Cameron interpretando o mesmo Rex Bennett, e a personagem feminina, interpretada por Joan Marsh, como uma britânica, a exemplo de G-Men vs. the Black Dragon. Foi o 28º dos 66 seriados produzidos pela Republic Pictures. Em 1966, o seriado foi editado sob o título Black Dragon of Manzanar, e fez parte do "Century 66" da Republic, com adaptações de seriados para 100 minutos de duração. SinopseApós espiões japoneses da “Sociedade do Dragão Negro” (Black Dragon Society) infiltrarem-se na fronteira dos Estados Unidos, o Agente Federal Rex Bennett foi escolhido pelo governo para capturá-los. Como o perigoso líder Oyama Haruchi começa a desestabilizar o esforço de guerra dos Estados Unidos através de sabotagem e corrupção, Bennett se alia à agente especial britânica Vivian Marsh e ao agente especial chinês Chang Sing para ajudar a ganhar a guerra, destruindo a Sociedade do Dragão Negro. Elenco
ProduçãoG-Men vs. The Black Dragon foi produzido com base no sucesso do seriado Spy Smasher, porém a equipe preferiu não apresentar personagens fantasiados.[3] G-Men vs. The Black Dragon foi orçado em 148,4 mil dólares, porém seu custo final foi 156,5 mil.[2] Foi filmado entre 26 de setembro e 4 de novembro de 1942,[2] e foi a produção nº 1198.[2] Foi o último seriado dirigido por William Witney antes de partir para a Segunda Guerra Mundial, e partiu antes de completar as filmagens. Witney arranjou para que sua esposa, Maxine Doyle, fizesse um teste para o filme, com a intenção de deixá-la nos Estados Unidos durante a guerra. Também foi acertado que ela seria a única candidata para o papel, mas isso não foi revelado até que ela chegou para a audição. Foi sua primeira atuação desde que o casal se conheceu no set de um antigo seriado, S.O.S. Coast Guard (1937). Este arranjo quase levou a ligeiros problemas no relacionamento, quando a atriz australiana Constance Worth apareceu no quarto do hotel de Witney bêbada. Ela foi levada por um colega antes de Maxine tomar conhecimento de sua presença.[3] LançamentoCinemasA data oficial do lançamento de G-Men vs. The Black Dragon é 16 de janeiro de 1943, porém atualmente se considera essa a data da disponibilização do 7º capítulo.[2] TelevisãoG-Men vs. The Black Dragon foi um dos 26 seriados da Republic a serem editados para a televisão em 1966, e seu título foi então mudado para Black Dragon of Manzanar. Essa versão foi feita com 100 minutos de duração.[2][4] CríticaNas palavras de Cline, o seriado e sua sequência são "dramas bem-feitos com elencos altamente capazes e profissionais".[5] A partir da fórmula normal, a identidade do vilão é conhecida para o público.[6] Capítulos
Ver tambémReferências
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