Fregolente
Ambrósio Fregolente (São Paulo, 15 de outubro de 1912 — Rio de Janeiro, 19 de março de 1979) foi um ator brasileiro[1]. Ainda jovem, transferiu-se para o Rio de Janeiro, com a intenção de estudar medicina. Iniciou o curso em meados dos anos 1940, mas logo interromperia esse projeto, para se dedicar à profissão de ator.[2] Fregolente começou a carreira de ator aos 33 anos. Foi um dos atores que mais personificaram personagens de Nelson Rodrigues no cinema e no teatro. Era considerado como intérprete perfeito para os personagens criados por Nelson Rodrigues. O auge de sua carreira ocorreu nas décadas de 1950, com as chanchadas da Atlântida, e de 1960, com filmes dos mais diferentes gêneros, como O Homem do Sputnik, Cala a Boca, Etelvina, Cidade Ameaçada, Assalto ao Trem Pagador, Bonitinha, mas Ordinária, Crônica da Cidade Amada, O Beijo, O Mundo Alegre de Helô, O Homem que Comprou o Mundo, A Penúltima Donzela e Os Paqueras. Afinal, em 1965, concluiu o curso de medicina, com especialização em psiquiatria, ele exerceu a profissão por mais de dez anos, em um consultório na cidade do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que brilhava nas telas e nos palcos. Quando se formou, aos 53 anos, ligou para seu amigo Nelson Rodrigues para contar a novidade. Esse episódio foi depois contado pelo escritor em uma crônica publicada em 1966.[3] Na década de 1970 se destacaria por importantes papéis nos filmes Sedução, O Ibrahim do Subúrbio, O Casamento, Anchieta, José do Brasil e Gargalhada Final. Na TV teve poucas oportunidades, mas participou das telenovelas Dona Xepa, Sinhazinha Flô e Dancin' Days. Ao longo de sua vida, participou de mais de cem filmes e peças de teatro - marca que poucos atores brasileiros conseguiram igualar. Quando faleceu, aos 66 anos, vítima de infarto do miocárdio, participava das filmagens de Amante latino, de Pedro Carlos Rovai.[2] FilmografiaCinemaTelevisão
Teatro[8]
Referências
Ligações externas
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