The New York Times Presents: Framing Britney Spears (bra: Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela) é um documentário televisivo de 2021, dirigido por Samantha Stark, e produzido por Jason Stallman, Sam Dolnick e Stephanie Priess. O filme gira em torno da carreira da cantora estadunidenseBritney Spears, sua celebridade e popularidade na cultura norte-americana, e a tutela sob a qual ela vive desde 2008, e que gerou o movimento Free Britney, movido pelos fãs.[1]
Lançado em 5 de fevereiro de 2021, como uma edição da série The New York Times Presents, nos canais FX e FX on Hulu, o documentário explora a ascensão de Spears à fama como uma estrela pop, como ela é tratada pelos paparazzi, seu altamente divulgado colapso de 2007, e sua subsequente tutela exigida pela justiça, e supervisionada por seu pai, Jamie Spears. Pouco depois de o documentário ter ido ao ar, um juiz de sucessões rejeitou as objeções de Jamie em relação ao acordo de co-tutela.[2] O documentário também está disponível no FXNOW e FX On Demand, em provedores de cabo e satélite.
Sinopse
Em 2021, aos 39 anos, Britney Spears, uma das estrelas pop de maior sucesso do mundo, com um patrimônio líquido estimado em US$ 59 milhões, continua sob o controle legal de seu pai, Jamie Spears.
Framing Britney Spears reexamina a carreira da cantora, sua ascensão à fama intensa, e lutas pessoais ao longo de suas três décadas no showbusiness.
A ex-executiva de marketing da Jive Records, Kim Kaiman, explica como sua imagem foi cultivada depois que ela assinou um contrato de gravação, e descreve Jamie como sendo desconectado da vida de sua filha desde cedo. "A única coisa que Jamie já me disse foi: 'Minha filha vai ser tão rica que vai me comprar um barco'," diz Kaiman. "Isso é tudo que vou dizer sobre Jamie."
Entrevistadores são mostrados em diversos momentos fazendo perguntas sexistas a Spears, e Diane Sawyer a acusa de "aborrecer muitas mães neste país".
O filme argumenta que o cantor Justin Timberlake usou como arma sua mágoa para com Spears no videoclipe da canção "Cry Me a River", e em uma entrevista subsequente, onde ele entusiasticamente reconhece ter feito sexo com ela.
O documentário também explora a crise de Spears em 2007, e entrevista o paparazzo Daniel "Dano" Ramos, que fotografou Spears atacando seu carro com um guarda-chuva. “Ela nunca nos deu uma pista ou informação de que, eu não gosto de vocês, me deixem em paz”, diz Ramos.
O relacionamento de Spears com Sam Lufti — que à época se identificou como seu novo empresário — é especulado no filme como um ponto de partida para seu pai primeiro negociar uma tutela, e Lufti é descrito como alguém que se "conecta a celebridades, frequentemente em momentos vulneráveis para elas."
O filme explica que tutelas são criadas para pessoas que são incapazes de tomar suas próprias decisões ou são mentalmente incapacitadas. Spears é mostrada trabalhando de forma consistente ao longo de sua tutela.
A amiga de longa data da família de Spears, e ex-assistente, Felicia Culotta, diz estar perplexa com o acordo de tutela "especialmente para alguém da idade de Britney e alguém capaz de tanto que eu sei em primeira mão que ela é capaz".
O filme observa que Spears pediu publicamente que seu pai fosse definitivamente afastado de seu papel de conservador, e mostra clipes de seus fãs no movimento #Free Britney, exigindo que os tribunais atendam aos desejos da cantora.
No final do filme, é mostrada uma lista com os nomes das pessoas contatadas pata que contribuíssem com o filme, mas que não o fizeram, incluindo a família de Spears. Também é mostrado que a própria Spears foi convidada a ser entrevistada, mas nunca se soube se ela recebeu o pedido.
Recepção
Resposta crítica
No siteagregador de críticasMetacritic, Framing Britney Spears tem uma pontuação média de 76 de 100, com base em 5 críticos, indicando críticas "em geral favoráveis".[3] Daniel D'Addario da revista Variety afirmou: "Este filme fornece uma espécie de retrato em miniatura de uma pessoa a quem a liberdade foi negada, e para quem essa negação não é nenhuma surpresa. Antes do pai [de Britney Spears], a cultura que a idolatrava a havia mantido prisioneira também."[4]
Reações
A primeira exibição do documentário no canal FX teve 265.000 espectadores, embora também estivesse disponível no Hulu no mesmo dia da estreia da transmissão.[5]