Fortunio Garcês
Fortunio Garcés[1] (em árabe: فرتون بن غرسية, conhecido como “o Monge” e morto depois de 925), foi rei de Pamplona entre 882 e 905 e o último soberano da Dinastia Iñiga. Era filho do rei Garcia Iñiguez e da rainha consorte Urraca, posivelmente filha de Fortun ibn Musa da dinastia do Banu Cassi.[2] HistóriaEm 860, durante a invasão de Pamplona por Maomé I de Córdova, foi capturado e feito refém dos muçulmanos, em Córdova,[3] durante cerca de vinte anos. Entre 870 (morte de García Iñiguez) e 880, quando Fortún Garcés regressou, parece que governou como regente em Pamplona, Garcia Jimenes, filho de Jimeno Garcês da dinastia Jimena. Durante o seu reinado sofreu várias expedições de castigo por parte dos exércitos de Córdova e dos seus aliados do vale do Ebro, os Banu Cassi, que tinham superado as controvérsias anteriores com Córdova, e actuavam novamente como verdadeiros convertidos do Islão. Mais tarde acabou por estabelecer boas relações com os Banu Cassi Lopo ibn Muhammad ou Lopo ibn Musa, casando-se com Oria (ou Auria) ibn Lopo ibn Musa, filha de Lopo ibn Musa. O rei Afonso III das Astúrias e o Conde de Pallars, inimigos dos Banu Cassi, organizaram uma revolta que levou ao trono Sancho Garcés I de Pamplona, filho de Garcia Jiménez, que havia sido regente durante o cativeiro de Fortunio. Alguns historiadores afirmam que Fortunio Garcês se retirou para o Mosteiro de Leyre onde morreu depois de 925 e onde foi enterrado. Matrimónio e descendênciaCom sua esposa Aurea, foi pai de cinco filhos:[a]
Notas
Referências
Biografia
|