For the Love of God
For the Love of God (em português: Pelo Amor a Deus) é um rock instrumental do guitarrista virtuoso estadunidense Steve Vai,[1] sendo a única faixa do single lançado em 1990. Sobre esta música, ele fez a seguinte declaração: "Esta música é sobre o quão longe as pessoas vão para o amor de seu Deus. Quando você se disciplina a parar de fumar, a correr mais rápido ou a jogar melhor, você tem que ir fundo dentro de você. E isso é um acontecimento profundamente espiritual. É assim que você entra em contato com esse pedacinho de Deus dentro de você. É isso que eu estava tentando conseguir com "For the Love of God" - eu estava tentando encontrar esse ponto!"[2]
A MúsicaFor the Love of God é a canção mais famosa do guitarrista, além de ser sua música favorita.[3] A versão de estúdio desta música, de pouco mais de 6min, faz parte do álbum Passion and Warfare (sétima faixa), e das compilações The Seventh Song - Enchanting Guitar Melodies - Archives Vol. 1 (primeira faixa) e The Infinite Steve Vai: An Anthology (sétima faixa). A primeira vez que Vai a tocou ao vivo na íntegra após o lançamento do álbum foi no dia 19 de outubro de 1991, no festival ExpoSevilla 1992.[4] Antes, porém, no dia 18 de agosto de 1990, no show Whitesnake - Live at Donington, ele já havia tocado uma versão mais curta da música[5]. Sobre esse momento, Vai deu a seguinte delcaração[3]: "Que experiência incrível! Eu gostaria de poder dizer que os céus se abriram e pombas brancas voaram, mas a verdade é que eu estava tão focado em tocar certo do início ao fim que eu não conseguia estar no momento. O tempo todo, eu pensava: 'Não estrague isso, Vai!'" A canção apresenta uma série de técnicas, como alavancadas, whammy bar tricks, two-hand tapping, harmonics e volume swells. A voz, ao final da música, que diz "Walking the fine line... between Pagan... and Christian" (em port.:"Andando na tênue linha entre o Paganismo e o Cristianismo"), é de David Coverdale. Ela ocupa a posição 29 na lista dos 100 melhores solos de guitarra da história, feita pela revista Guitar World.[6] Em 1991, Steve lançou o videoclipe desta música. Em maio de 2021, Steve lançou em seu canal oficial no YouTube uma versão do clipe com uma imagem aprimorada[7]. Composição e GravaçãoSteve conta que a gravação da música se deu no quarto dia de um jejum de 10 dias. Segundo ele, "eu tentei me forçar a ficar em estado alterado de consciência relativa, pois nesse estado você pode apresentar coisas que são únicas, mesmo para si mesmo![8] Como eu estava em jejum, alternava entre me sentir mal e experimentar uma estranha euforia.[3]" As origens da música remontam ao final dos anos 1970[3], quando Vai se mudou de Nova York para Los Angeles para começar a trabalhar com Frank Zappa. Sabendo que Steve era um grande fã de Lenny Breau, um amigo lhe deu uma fita cassete com sua música. Steve não só escutou, como absorveu o lado A da fita e ansiosamente virou para o lado B. No entanto, o que ele ouviu não era Lenny Breau - era outra pessoa. "Os solos eram incríveis", lembra Vai. "Começavam com muito espaço, muito melódicos, e depois cresciam para esses picos imponentes. Eram diferentes de tudo que eu tinha ouvido antes."[3] Por anos, Vai não sabia a identidade do guitarrista misterioso até que encontrou seu amigo novamente. "Perguntei a ele: 'Quem é aquele do lado B da fita?' E ele disse: 'Steve Lukather.'"[3] Vai não apenas se tornou um grande fã de Lukather, mas também foi inspirado a escrever uma música com o mesmo tipo de trajetória. "Mas não é algo que você pode simplesmente comandar a si mesmo para fazer", diz ele. "Tem que ser aquele momento em que algo toca em seu ombro e diz: 'Agora.'"[3] Esse momento veio quando ele passou por um violão acústico. "Eu o peguei, toquei os acordes, cantei a melodia e gravei em uma fita cassete. Estava tudo ali."[3] Músicos (Versão Estúdio)
Prêmios e Indicações
Ranking de melhores
GravaçõesAbaixo encontra-se a tabela de onde a música é encontrada, e em qual versão.
Videoclipe
Algumas das imagens do videoclipe foram filmadas por Pia Vai nas montanhas do Lake Tahoe, mas a maior parte foi filmada no sopé e a meio caminho de Mount Shasta, Califórnia[15]. Sobre o video em si, e sobre o local escolhido, Vai deu a seguinte declaração[15]: Mt. Shasta sempre manteve uma mística para os os adeptos da Nova Era esotérica. Há rumores de que abriga um local de encontro secreto dos Illuminati. Na verdade... bom, não importa.
Na base da montanha, nos arredores da cidade de Shasta, está um mosteiro budista chamado “Shasta Abby”. Em várias ocasiões, passei longos períodos de tempo neste retiro Zen meditando, sem falar, fazendo algum trabalho físico na propriedade e/ou fazendo almofadas de pelúcia para os monges venderem para a Abby. Aqueles foram momentos verdadeiramente felizes em minha vida. Em uma ocasião, após um desses retiros de Shasta Abby, eu escalei o topo do pico mais baixo do Monte Shasta através de trinta centímetros de neve. Quando cheguei ao topo coloquei estrategicamente um dos meus brincos (eu uso o outro par até hoje) sob uma pedra plana que estava na posição mais alta do pináculo. Isso foi por volta de 1988. Vou te dar um dólar se você o encontrar. O vídeo foi concebido para criar uma visualização dinâmica e emocional que retrata extremos morais fundamentais que os seres humanos são capazes de expressar - desde a paixão pelo amor à Deus até a representação do nosso denominador comum mais baixo, a guerra e seus conflitos. O que é que todos nós estamos procurando desesperadamente neste perdido e encontrado de almas perplexas? Talvez seja algo que todos nós tenhamos que descobrir dentro de nós mesmos.Em maio de 2021, Steve lançou em seu canal oficial no YouTube uma versão do clipe com uma imagem aprimorada[7]. Referências
Ligações externas |
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