Fernando de Mascarenhas Nota: Para outros significados, veja Fernando de Mascarenhas (desambiguação).
Fernando de Mascarenhas, primeiro conde da Torre (c. 1610 — Lisboa, 9 de agosto de 1651), foi um militar e administrador colonial português, governador-geral do Brasil entre 20 de janeiro de 1639 e 20 de novembro de 1639, nomeado pelo rei Dom Filipe IV. Governador e capitão-general de Ceuta e Tânger, general-de-mar-e-terra das armadas de Portugal e Castela; presidente do Senado da Câmara de Lisboa, de 1647 a 1650; e dos Conselhos de Estado e da Guerra de D. João IV de Portugal; reformador de fronteiras; familiar do Santo Ofício. Foi o sexto administrador dos morgadios de Goucharia e Chantas e o primeiro de Torre das Vargens; comendador na Ordem de Cristo de Nossa Senhora da Conceição de Rosmaninhal, São Tiago de Fonte Arcada e São Nicolau de Carrazedo. Desde 8 de junho de 1618 estivera encarregado do governo geral do Brasil, mas como houve maus resultados de sua expedição a Pernambuco, ficou preso em Lisboa na fortaleza de São Julião e lhe tiraram o título, que só foi restituído por D. João IV de Portugal. Sucedeu mais tarde D. Vasco de Mascarenhas, outro membro da família, D. Jorge de Mascarenhas, Marquês de Montalvão, o primeiro vice-rei, que também terminou preso. TítulosFoi primeiro conde da Torre de juro e herdade por carta patente de 26 de julho de 1638. PosteridadeCasou com D. Maria de Noronha (morta em março de 1653 em Lisboa), irmã de D. Rodrigo da Silveira, 1° Conde de Sarzedas. Eram filhos de D. Luís Lobo, 5° senhor de Sarzedas e D. Joana de Lima (morta em 3 de setembro de 1634). Foi dama da Rainha Margarida d'Austria.
Ver também
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