FarmacodinâmicaFarmacodinâmica (do grego pharmakon, "remédio" e dýnamis, forças) é o campo da farmacologia e medicina, que estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos vivos, seus mecanismos de ação e a relação entre concentração do fármaco e efeitos desejados e indesejados. [2] A farmacodinâmica é do estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação. Os conhecimentos de farmacodinâmica podem proporcionar as bases para o uso terapêutico racional dos fármacos e o desenvolvimento de outros agentes terapêuticos mais novos e eficazes. Em termos simples, a farmacodinâmica refere-se aos efeitos de um fármaco no organismo.[3] Os efeitos da maioria dos fármacos são atribuídos à sua interação com os componentes macromoleculares do organismo. Essas interações alteram a função do componente envolvido e iniciam as alterações bioquímicas e fisiológicas que caracterizam a resposta ao fármaco. Efeitos desejáveisDentre os possíveis efeitos desejáveis de um fármaco estão:
Efeitos indesejáveisVer artigo principal: Efeitos adversos
Ver artigo principal: Efeitos colaterais
Os efeitos indesejáveis de um fármaco incluem:
Fatores importantesQuatro fatores do paciente podem influenciar a farmacodinâmica [1]:
Termos importantesA farmacodinâmica inclui o estudo de:
Modelos PK/PDModelos que evolvem as duas áreas são chamados de modelos PK/PD, (do inglês Pharmacokinetics/Pharmacodynamics). De forma adicional, usar-se as abreviações em inglês para cada área em separado: PD e PK, respectivamente, Pharmacodynamics e Pharmacokinetics. Uma forma de traçar as “fronteiras” entre as áreas é usar a seguinte sequência de estados: dose (D), concentração (C), e efeito (E). Modelos PK tentam entender matematicamente desde o processo de administração de medicamentos (Doses) até o processo de aumento da concentração do fármaco no local almejado, como, por exemplo, o cérebro humano. Ao passo que, dado a concentração no local de atuação do fármaco, a função que relaciona concentração contra efeito é do domínio dos modelos PD. A Farmacocinética e farmacodinâmica usam modelos que representam o que ocorre desde a administração de um fármaco até efeitos perceptíveis. Modelos Farmacocinéticos incluem estudos de absorção, distribuição, metabolismo, eliminação (ADME). Modelos farmacodinâmicos são mais recentes e mais complicados por envolveram interação do fármaco com os receptores e proteínas do organismo.[4] FunçõesFarmacocinética procura funções do tipo: Onde: y é a concentração no sitio de ação, f é uma função com valores reais e positivos, e D é a dose (terapia). A dose é um vetor dado que temos grandezas como frequência, dose, tempo da terapia, e outras grandezas. Ao passo que farmacodinâmica: onde: E medi o efeito do medicamento, e y é a concentração no ponto de atuação. O modelos chamados de farmacodinâmicos/farmacocinéticos, abreviados como PK/PD, juntam as duas etapas: Farmacodinâmica de algumas drogas (medicamentos)FluoxetinaA fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação de um tipo de neurotransmissor, a serotonina. Atua através da inibição da sua recaptação na fenda sináptica e dessa forma aumenta a sua concentração. IMAOOs IMAO (inibidores da mono-amino-oxidase) são fármacos que aumentam a concentração de monoaminas (como a dopamina e a serotonina) na fenda sináptica. Sua ação se dá através da inibição da monoaminooxidase, enzima responsável pela biotransformação destes neurotransmissores Referências
Bibliografias
Ver também
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