Fantasma na máquina Nota: Para outros significados, veja Fantasma na máquina (desambiguação).
O fantasma na máquina é a descrição do filósofo britânico Gilbert Ryle do dualismo "mente-corpo" de René Descartes. A frase foi introduzida no livro de Ryle "The Concept of Mind"[1] para realçar o absurdo percebido nos sistemas dualistas como o concebido por Descartes, em que a atividade mental se realiza em paralelo à ação física, mas em que os seus meios de interação são desconhecidos ou, na melhor das hipóteses, especulativos. Os argumentos filosóficos de Ryle em seu ensaio[2] consistem em grande parte na sugestão de que falar da mente e do corpo como substâncias, como faz um dualista, é cometer o que define como um "erro de categoria". Ryle tenta provar que a doutrina é inteiramente falsa, não em detalhes, mas em princípio, argumentando que ela surge ao confundir incorretamente dois tipos lógicos, ou categorias, como sendo compatíveis; ela representa os fatos da vida mental como se pertencessem a um tipo lógico/categoria, quando na verdade eles pertencem a outro. Arthur KoestlerEm seu livro que leva como título a frase de Ryle, "Fantasma na máquina"[3], Arthur Koestler faz particularmente uma crítica à teoria behaviorista de Burrhus Frederic Skinner. O foco principal do livro é o movimento da humanidade rumo à autodestruição, principalmente na arena das armas nucleares. É particularmente crítico da teoria behaviorista de B. F. Skinner.[4] Um dos conceitos centrais do livro é que, à medida que o cérebro humano cresceu, ele se baseou em estruturas cerebrais mais primitivas e anteriores, e que esse é o "fantasma na máquina" de mesmo nome. A teoria de Koestler é que às vezes essas estruturas podem sobrepujar funções lógicas superiores e são responsáveis pelo ódio, raiva e outros impulsos destrutivos.[5] Referências
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