Eurofórmula Open
O Campeonato Euroformula Open (antigo Campeonato Espanhol de Fórmula 3, Campeonato Europeu de F3 Open ) é um campeonato de corridas de fórmula júnior sediado na Espanha. Foi um dos seis campeonatos nacionais e internacionais de Fórmula 3 na Europa que, juntos, costumavam formar uma parte importante da "escada de carreira" estabelecida abaixo da Fórmula 1. A primeira temporada do campeonato foi realizada em 2001. Em 2006, foi renomeado como Campeonato Espanhol de F3 da Toyota, em homenagem ao seu único fornecedor de motores. Em 2020, a Eurofórmula Open deixou de ser um campeonato de F3 e passou a compartilhar suas especificações com a Super Formula Lights do Japão, com base nos padrões da Fórmula 3 da geração anterior, principalmente na escolha de motores.[1] O campeonato fornece 15 pontos de Superlicença FIA para o campeão. O primeiro campeão foi Ander Vilariño, em 2001,[2] a única mulher campeã foi Natacha Gachnang (2008, na classe Copa F306/300)[3] e outros campeões notáveis foram Ricardo Maurício (2003),[4] Felipe Drugovich (2018) e Marino Sato (2019). Outros pilotos revelados pela categoria foram Álex Palou, Colton Herta, Louis Foster, Carlos Sainz Jr., Liam Lawson, Yuki Tsunoda e Franco Colapinto.[5] OrigemO Campeonato Espanhol de Fórmula 3 foi formado durante o recente período de crescimento do automobilismo espanhol, que começou com o Euro Open Movistar da Nissan, que acabou se tornando a World Series da Renault quando os programas de automobilismo das duas empresas foram reorganizados. O novo campeonato substituiu a antiga Super Fórmula Toyota, uma categoria de monomarca com performance similar ao da F3. O campeonato se consolidou graças à adoção de medidas ativas para controlar as necessidades orçamentárias. Isso oferece uma opção mais viável para pilotos que não têm o grande portfólio de patrocínios exigido pelas principais equipes da competição e que, de outra forma, teriam que procurar outro lugar para dar o próximo passo na carreira. Com o apoio da Renault, a World Series se desenvolveu em um campeonato a partir do qual os pilotos podem chegar à Fórmula 1, e três grandes equipes espanholas se estabeleceram na GP2, o que permitiu que os graduados da F3 espanhola tivessem mais oportunidades de ascender na carreira automobilística, atraindo assim o interesse de mais jovens pilotos. Nos últimos anos, o campeonato se tornou muito menos centrado na Espanha, com corridas por toda a Europa, e atraiu com sucesso equipes famosas de fora da Espanha para participar. A primeira foi a equipe britânica Team West-Tec, que conquistou dois títulos do Campeonato de Pilotos em suas três primeiras temporadas, e que foi seguida um ano depois pela italiana RP Motorsport, que venceu corridas todos os anos desde que se juntou a ela. A competição foi renomeada para Eurofórmula Open em 2014, depois que a FIA restringiu o uso do nome Fórmula Três para campeonatos que não seguem os regulamentos atuais do motor.[6][7] SubdivisõesAssim como a Fórmula 3 Britânica, a série incorpora uma segunda classe de campeonato para especificações de chassis da geração anterior. A Copa F306/300 foi criada em 2005 e oferece uma oportunidade para pilotos sem orçamentos competitivos, que de outra forma não conseguiriam progredir em campeonatos mais baratos. O nome é derivado da especificação do chassi que todos os participantes da Copa devem usar: o Dallara F308.[8] EquipamentoDesde seu início, a Eurofórmula Open utiliza chassis da construtora italiana Dallara. Durante as primeiras temporadas, foi usado o Dallara F300. Em 2005, o Dallara F305 estreou, sendo sucedido pelo Dallara F308 em 2008, pelo Dallara F312 em 2012 e pelo Dallara 320 em 2020. A classe secundária foi abandonada durante a temporada de 2014 devido à falta de inscrições. O próximo chassi é o Dallara 324, que estreará em 2025. Originalmente, o Campeonato Europeu de F3 Open tinha um único fornecedor de motores. De 2010 a 2018, a série usou o motor F3 da Toyota, atualizado pelo preparador espanhol Piedrafita Sport. Em 2019, a categoria permitiu a entrada de motores Mercedes-Benz e Volkswagen, e os motores Toyota foram descartados após a primeira rodada da temporada,[9] mas retornará em 2025, como parceiros da TOM's.[10] PrêmiosO uso exclusivo do motor Toyota levou a Toyota a oferecer um teste de Fórmula 1 para o campeão de cada ano. O primeiro piloto a se beneficiar disso foi o campeão de 2004, Borja García, que mais tarde disputou a GP2 e a NASCAR.[11] Mas depois de 2009, quando a Toyota deixou a F1, os campeões passaram a ganhar o direito de testar com um carro da Ferrari, com Marco Barba sendo o primeiro a usufruir disso.[12] Durante os primeiros quatro anos de competição, o troféu da Copa Júnior foi concedido ao piloto melhor posicionado na classificação geral com 16 anos ou menos no início do campeonato. Durante o terceiro e quarto ano, o Troféu Ibérico foi atribuído ao melhor piloto espanhol ou português que obteve a melhor classificação em 3 etapas específicas do campeonato. Em 2005 (e até 2014) a categoria Taça Espanhola de Fórmula 3 foi criada como Divisão B do Campeonato. Foram utilizados monopostos com especificações anteriores, reduzindo ainda mais o orçamento necessário para participar. Em algumas temporadas, o melhor carro desta categoria e da categoria principal de cada equipe dava pontos para o campeonato de pilotos. Em 2014 e até 2018, foi introduzido um minicampeonato espanhol de Fórmula 3 onde marcariam pontos todos os pilotos participantes que se tivessem inscrito e participado nas rodadas realizadas em Espanha e Portugal. O último a ganhar dessa forma foi o brasileiro Felipe Drugovich, que também venceu na categoria principal.[13] A partir de 2015, foi introduzido o troféu Rookie, onde se qualificam os pilotos novatos daquela temporada.[7] Em 2024, Fernando Barrichello se destacou por ter sido o único novato a participar de todas as corridas da temporada.[14] LocaisEntre 2001 e 2005, o então Campeonato Espanhol de F3 teve sete etapas, cada uma com duas corridas.[15] As exceções incluíram a etapa de Valência em 2002[16] e a etapa de Jerez em 2003, cada uma com apenas uma corrida,[17] e Albacete, que realizou uma corrida extra, além do evento regular de duas corridas em 2005. Desde o seu início até 2007, o campeonato fez uma visita regular a Estoril, em Portugal, retornando entre 2015 e 2018, e também em 2022. A temporada de 2006, que foi expandida para oito rodadas, incluiu a primeira visita do campeonato a Magny-Cours, na França.[18] A partir de 2008, mais circuitos de fora da Espanha foram adicionados à programação, incluindo Donington Park e Brands Hatch, com os principais autódromos europeus, como Spa-Francorchamps, Monza, Silverstone e Hungaroring, sediando etapas da temporada de 2014, à medida que a série foi se expandindo para a Europa. Desde 2001, os circuitos usados no Eurofórmula Open são:
FormatoAs corridas são realizadas em duas etapas, com duas sessões classificatórias para definição do grid. As corridas têm distância máxima de 95 quilômetros ou duração máxima de 35 minutos. No campeonato há um único fornecedor de chassis e motores, ao contrário do que acontece em outras provas de Fórmula 3. As corridas são transmitidas no próprio site e no canal oficial da categoria no Youtube.[19] Sistema de pontuaçãoO sistema de pontuação foi alterado ao longo dos anos, e atualmente, é usado um sistema similar ao da F1, com pontos sendo concedidos até o 10º colocado e um ponto extra da volta mais rápida, mas com dois diferenciais: são concedidos um ponto extra para quem fizer a pole position e dois pontos extras para quem ganhar mais posições na corrida.[20]
CampeõesFórmula 3 EspanholaPilotos
Equipes
Taça Júnior
Troféu Ibérico
Copa F306/300
F3 Europeu OpenPilotos
Equipes
Copa F306/300
Eurofórmula OpenPilotos
Equipes
Novatos (Rookies)
Pilotos da F3 Espanhola
Equipes da F3 Espanhola
NotasReferências
Ligações externas |