Estação Tiradentes
A Estação Tiradentes é uma das estações da Linha 1–Azul do Metrô de São Paulo. Foi inaugurada em 26 de setembro de 1975. Localiza-se na Avenida Tiradentes, 551, no Bom Retiro, na região central da cidade.[2] HistóriaA Estação Tiradentes foi a última a ser projetada na Linha Norte–Sul, aparecendo apenas em 1971, na primeira alteração de projeto do Metrô de São Paulo. O projeto original da Linha Norte–Sul previa a construção das estações Senador Queirós, Luz (integração com a ferrovia) e Ponte Pequena, com uma distância de 1 080 metros entre as duas últimas. Com o cancelamento da Estação Senador Queirós, a Linha Norte–Sul sofreu um reprojeto, com o deslocamento da estação Luz para 250 metros ao sul da sua localização original (prevista inicialmente para ser construída em frente à Pinacoteca do Estado) e a inclusão de uma nova estação entre Luz e Ponte Pequena, batizada Politécnica (por ser projetada ao lado da então Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).[3][4] As obras da Estação Politécnica foram iniciadas em setembro de 1972, empregando-se o método de vala a céu aberto (VCA).[5][6] Ao mesmo tempo, a região no entorno da estação sofreu um esvaziamento provocado pelo estado, por meio da desativação do Presídio Tiradentes e da transferência da Escola Politécnica para a Cidade Universitária, em 1973. A solução empregada pelo Estado foi criar novos equipamentos públicos nos arredores da futura estação, como o Museu de Arte Sacra (aberto em 1970 no Mosteiro da Luz), a ampliação da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo utilizando os prédios desocupados pela Escola Politécnica (1973) e a construção de uma nova agência da Nossa Caixa e do Teatro Franco Zampari (1976), em áreas do Estado ao lado da nova estação.[7] Com a mudança da Escola Politécnica para a Cidade Universitária, a estação foi renomeada Tiradentes, por causa da avenida homônima. Tiradentes foi inaugurada em 26 de setembro de 1975.[8] CaracterísticasTrata-se de uma estação enterrada (subterrânea), com estrutura em concreto aparente e plataforma central. A área construída é de 9 670 metros quadrados.[2] O projeto da estação, de autoria do arquiteto Flávio Marcondes, foi desenvolvido com o intuito de preservar a área verde da Praça Coronel Fernando Prestes e não prejudicar o Quartel da Luz, patrimônio tombado. Demanda média da estaçãoA média de entrada de passageiros nessa estação é de dezenove mil passageiros por dia, segundo dados do Metrô. É a estação que recebe menos passageiros no centro, e a terceira a receber menos pessoas por dia da linha, perdendo apenas para as estações Jardim São Paulo-Ayrton Senna e Carandiru.[9] Obras de arte
Dados da linha
Referências
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