Estória
A palavra estória é um neologismo proposto por João Ribeiro (membro da Academia Brasileira de Letras) em 1919, para designar, no campo do folclore, a narrativa popular, o conto tradicional, proposta apoiada, sem nenhum fundamento linguístico, pelo folclorista Luís da Câmara Cascudo.[1] Em 1943 a Academia Brasileira de Letras eliminou a obrigatoriedade de diferenciação entre os termos estória e história, recomendando, desde então, a utilização única da forma história[2] tanto para realidade como para ficção.[3] Alguns consideram o termo arcaico, por ter sido encontrado também em textos antigos, quando a grafia história ainda não havia sido consolidada na língua portuguesa.[1][4] É possível que sua origem seja o inglês story.[5][6][7] O termo acabou por não ter uma aceitação generalizada, não figurando em todos os dicionários,[8] verificando-se ainda assim o seu uso na linguagem coloquial.[9][fonte confiável?] O Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete classifica hoje o termo como brasileirismo, acrescentando que deve ser usada a forma história.[7][3] Ver tambémReferências
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