Energia do grafoOs primeiros estudos sobre a energia de grafos se deram no inicio dos anos 30, tendo origem em pesquisas sobre química quântica [1]. Nestes trabalhos, grafos foram utilizados para representar moléculas de hidrocarbonetos, com o propósito de determinar os níveis energéticos de alguns elétrons. Estas informações eram obtidas através da soma dos módulos dos autovalores do grafo associado a molécula em questão. Contudo, a energia de um grafo foi definida pela primeira vez apenas em 1978 por Ivan Gutman[2]. DefiniçãoEm teoria espectral de grafos, a energia de um grafo é um parâmetro definido como a soma dos valores absolutos dos autovalores da sua matriz de adjacência. Mais precisamente, sejam todos os autovalores da matriz de adjacência do grafo . Assim, sua energia é definida como:
Energia de uma matrizNikiforov[3] estendeu o conceito de energia de um grafo para matrizes reais. Considere a matriz real (não necessariamente quadrada), sua energia é definida como a soma dos seus valores singulares. Vamos recordar que um valor singular da matriz , é a raiz quadrada de um dos autovalores da matriz . Mais precisamente, sejam todos os valores de singulares de , assim a sua energia é definida por:
Nestas condições, vale destacar que a energia de um grafo , é igual a energia da sua matriz de adjacência. Outras energiasAlém da energia usual de um grafo , atualmente pesquisadores tem estudado energias associadas a outras matrizes relacionadas com um grafo. Seja um grafo com vértices e arestas e é a matriz identidade . Assim definimos: A energia Laplaciana[4], definida como , onde é matriz Laplaciana do grafo . A energia Laplaciana sem sinal[5], definida como , onde é matriz Laplaciana sem sinal do grafo . A energia de incidência[6], definida como , onde é matriz de incidência do grafo . Referências
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