O Embraer EMB-312 Tucano é um aviãoturboélice de treinamento e ataque leve, desenvolvido e fabricado no Brasil pela Embraer. Seu primeiro voo ocorreu em 1980, com o início das entregas em 1983.[1]
Seu projeto é de autoria do engenheiro aeronáutico húngaro radicado no Brasil, Joseph Kóvacs.[2]
Designado na Força Aérea Brasileira - FAB como T-27, foi destinado ao treinamento avançado no 1º EIA - Esquadrão de Instrução Aérea, o "Esquadrão Cometa", de cadetes aviadores do 4º ano da Academia da Força Aérea Brasileira, em Pirassununga, estado de São Paulo.
Também foi utilizada como aeronave leve de ataque, designada AT-27. A FAB encomendou 133 aeronaves.
Avião moderno, em tandem, onde o assento traseiro é mais alto que o dianteiro, foi um dos maiores sucessos da Embraer, com produção superior a 600 unidades.[3][4]
A aeronave foi utilizada pelo "Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira - EDA", conhecido como Esquadrilha da fumaça, de 1983 a 2013.
Deixou de ser produzido em 1996, quando foi substituído pelo EMB-314 "Super Tucano". Na FAB, o Super Tucano o substituiu nas funções de Ataque e no EDA, ficando apenas responsável pela instrução avançada dos Cadetes na AFA.
A FAB então, iniciou um programa de modernização do Tucano, denominado "T-27M". A modernização envolve a troca do painel de instrumentos da aeronave por um modelo do tipo Glass Cockpit , facilitando a obediência às novas regras de tráfego aéreo, como os procedimentos RNAV e RNP (tradução do inglês, Navegação de Área e Performance de Navegação Requerida) e às novas demandas de formação, trazendo o painel do T-27 mais perto dos painéis que os cadetes irão lidar nas outras aeronaves da frota, além de reduzir problemas de falta de peças presentes nos painéis originais, devido a obsolescências dessas. A ideia inicial é de modernizar 42 unidades[5][6].
T-27 Tucano: Variante de treinamento básico para a Força Aérea Brasileira;
AT-27 Tucano: Variante de ataque leve para a Força Aérea Brasileira;
EMB-312F: Variante atualizada para o Exército do Ar Francês, equipada com aviônica francesa (da TEAM S.A. e da Thomson-CSF), célula reforçada, sistemas de degelo para hélice e canopi e um freio aerodinâmico ventral. 50 unidades construídas.[7][8]
↑Gaines, Mike (17 de janeiro de 1990). Winn, Allan, ed. «France Poised for Tucano Order». Reed Business. Flight International (117). ISSN0015-3710. Consultado em 13 de dezembro de 2023. Arquivado do original em 25 de março de 2015
↑Penney, Steward (13 de maio de 2003). Morrison, Murdo, ed. «Primed for Combat». Reed Business Information. Flight International (163). ISSN0015-3710. Consultado em 13 de dezembro de 2023. Arquivado do original em 5 de março de 2016