Eliane Cantanhêde
Eliane Cristina Cantanhêde Rampazzo (Rio de Janeiro, 5 de junho de 1952) é uma jornalista brasileira.[1][2][3] Trabalhou em periódicos como O Globo, Veja, Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil e Folha de S.Paulo. Atualmente é colunista de O Estado de S. Paulo; comentarista do programa Em Pauta, da GloboNews; [2][4] e faz análises diárias no Jornal Eldorado, da Rádio Estadão, onde mantém o podcast Eliane Cantanhêde Responde. BiografiaEliane Cantanhêde nasceu em 5 de junho de 1952, no Rio de Janeiro. O seu sobrenome, Cantanhêde, é de origem portuguesa.[1] Seu pai era funcionário do Banco do Brasil e sua mãe funcionária da IAPFESP (atual INSS). O seu avô, Raimundo Brandão Cantanhede, foi usineiro de algodão no Estado do Maranhão e faliu depois da chegada das multinacionais do setor no Estado. Um tio-avô, Crepory Franco, foi deputado para a Constituinte de 1946.[1][5] Aos nove anos, mudou-se com sua família para Brasília. Na capital federal, estudou no Colégio Maria Auxiliadora, no Salesiano, e aos catorze anos decidiu que seria jornalista. Em 1971, entrou no curso de Comunicação social com habilitação em jornalismo na Universidade de Brasília (UnB).[1] Formou-se em 1974, mas já era jornalista profissional, com carteira assinada, desde 1972 (na época, o diploma não era obrigatório). Eliane Cantanhêde é casada com o também jornalista Gilnei Rampazzo desde 1977, com quem tem duas filhas.[6][7][8] CarreiraEliane Cantanhêde é bacharel em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UNB) e iniciou sua profissão aos dezenove anos como estagiária no Jornal do Brasil, na sucursal da capital federal, quando estava no segundo ano da graduação, indicada por um professor. No jornal, era repórter e cobria os assuntos relativos à educação. Lá permaneceu por um ano, até ser contratada pela revista VEJA para atuar em Brasília, onde permaneceu por oito anos.[1][2][6][9] Retornou ao Jornal do Brasil em 1982, onde foi repórter, coordenadora de Política e chefe de Redação, além de ter estreado como colunista às segundas-feiras, substituindo um dos ícones do jornalismo, Carlos Castello Branco, o "Castelinho". Mais tarde, foi pela primeira vez para o jornal O Estado de S. Paulo como colunista, e depois para os jornais O Globo e Gazeta Mercantil, onde atuou em ambos como diretora de redação das sucursais.[1][2][6] Em 1997, foi contratada pela Folha de S.Paulo, dirigindo a sucursal entre 1997 e 2003. De 1997 a 2014, escreveu a coluna Brasília na página A2, quatro vezes por semana.[1][2][6] Começou a participar às terças, quartas e sextas-feiras do programa Em Pauta, da GloboNews, apresentado por Sérgio Aguiar, alternando em Brasília com o jornalista político Gerson Camarotti. Ao fim de 2014, deixou a Folha de S.Paulo e no primeiro dia do ano seguinte estreou no jornal O Estado de S. Paulo, no qual publica uma coluna aos domingos, terças e sextas-feiras, e passou a fazer comentários sobre política na rádio Estadão, depois englobada pela Rádio Eldorado, onde Eliane divide um programa diário, de 9h às 9h30, com Haisem Abaki e Carolina Ercolin. Também é comentarista na Rádio Jornal, de Pernambuco, onde fala às segundas-feiras, às 9h40, sobre política brasileira, política externa, defesa e comportamento.[2][10][11] Em sua trajetória como jornalista, Cantanhêde cobriu e analisou importantes episódios políticos do Brasil, como o fim da Ditadura militar, as "Diretas Já", a Constituinte 1987-1988 e os governos Ernesto Geisel, João Figueiredo, José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff.[2][12] Também fez viagens internacionais a países dos diferentes continentes, para coberturas, seminários e programas de estudo. Realizou entrevistas com presidentes e primeiros-ministros, destacando-se a primeira entrevista exclusiva do então presidente Hugo Chávez, da Venezuela, após sua primeira eleição, em 1999. Prêmios, homenagens e citaçõesSeu nome consta no Top 50 dos Os +Admirados Jornalistas Brasileiros de 2014 e de 2015, segundo levantamento feito pelo J&Cia e a Maxpress.[2][13] Em 2016, por ocasião do Dia Internacional das Mulheres, foi eleita entre "As +Admiradas Jornalistas Brasileiras". No mesmo ano, foi agraciada com o "Prêmio Jornalista Roberto Marinho de Mérito Jornalístico".[14][15][16][17] Em 2016 e 2017, foi vencedora do Troféu Mulher Imprensa, na categoria colunista de jornalismo impresso, no voto popular.[18] Publicações
Ver tambémReferências
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