Embora o vitorinismo domine a política maranhense desde o fim do Estado Novo, foi a primeira vez desde 1945 que os liderados de Vitorino Freire venceram a disputa sob a legenda do PSD, afinal tal corrente política se abrigara antes no PPB e no PST mediante uma disputa política com o senador Clodomir Cardoso, o qual controlava o PSD impedindo o retorno de Vitorino Freire, embora este tivesse uma relação de amizade com o presidente Eurico Gaspar Dutra desde que se conheceram no Rio de Janeiro. A morte de Clodomir Cardoso em 31 de julho de 1953 encerrou a disputa e o PSD foi "reunificado" embora o Maranhão estivesse sob o controle do mesmo grupo político.
Como o governador Eugênio Barros exercia um mandato de cinco anos o pleito restringiu-se ao legislativo e assim Vitorino Freire foi reeleito senador e a outra vaga ficou com o ex-governador Sebastião Archer e sob tal prisma o PSD fez as maiores bancadas de deputados federais e deputados estaduais.
Foram eleitos 40 deputados estaduais e as vagas foram assim distribuídas: PSD vinte e oito, PSP seis, PDC três, Coligação Unidos pelo Maranhão duas e UDN uma vaga.[5][nota 7]
↑Eleito quarto suplente de deputado federal pelo PSD, o advogado, jornalista e escritor José Sarney era correligionário de Vitorino Freire e foi convocado em 6 de junho de 1955 durante uma licença para tratamento de saúde do deputado Pedro Braga. Ao longo dos anos foi eleito deputado federal, governador e senador pelo Maranhão até assumir a presidência da República em 15 de março de 1985 em razão do impedimento e morte de Tancredo Neves, tendo governado o país por cinco anos.
↑Faleceu em 14 de março de 1955 e em seu lugar foi efetivado Costa Rodrigues, que poucos dias antes perdera o mandato para Cid Carvalho em virtude de uma recontagem de votos.
↑ abNão foi possível determinar o local de seu nascimento.
↑ abcPor conta de um recurso impetrado à Justiça Eleitoral houve recontagem de votos e nisso Costa Rodrigues e Benedito Diniz foram reposicionados como suplentes cujas vagas ficaram com Cid Carvalho e Pedro Braga, respectivamente. Também por recontagem, Afonso Matos foi substituído por Neiva Moreira.
↑"Unidos pelo Maranhão" é o nome de uma coligação formada em 1954 por quatro partidos (UDN, PR, PRP, PTN) e conforme boletins eleitorais publicados pelo jornal O Combate os dois deputados estaduais eleitos pela referida aliança, pertenciam ao PR. Registre-se que uma aparente brecha na legislação em vigor permitiu à UDN lançar seus próprios candidatos.
↑Renunciou ao mandato em 1956 por ter sido nomeado superintendente da Caixa Econômica Federal no Maranhão. Na época, o primeiro suplente do partido era João Batista Freitas Diniz.