Eleição municipal de Porto Velho em 2020
A eleição municipal da cidade de Porto Velho em 2020 ocorrerá no dia 15 de novembro (primeiro turno) e 29 de novembro (segundo turno, se necessário), com o objetivo de eleger um prefeito, um vice-prefeito e 21 vereadoresresponsáveis pela administração da cidade, que se iniciará em 1° de janeiro de 2021 e com término em 31 de dezembro de 2024. Este processo eleitoral está marcado pela intensa sucessão para o cargo ocupado pelo atual prefeito Hildon Chaves, do PSDB, apto para concorrer à reeleição, com atuais 16 candidaturas de heterogêneos partidos políticos da cidade de Porto Velho (inicialmente, 17 disputariam a eleição, pois Mauro Nazif, do PSB, retirou sua candidatura). Originalmente, as eleições ocorreriam em 4 de outubro (primeiro turno) e 25 de outubro (segundo turno) (para cidades acima de 200 mil habitantes), porém, com o agravamento da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19, as datas foram modificadas com a promulgação da Emenda Constitucional nº 107/2020. Contexto político e pandemiaEleição pandêmica: Campanha nas redes e atividades remotasAs eleições municipais de 2020 estão sendo marcadas, antes mesmo de iniciada a campanha oficial, pela pandemia do coronavírus SARS-CoV-2 (causador da COVID-19), o que está fazendo com que os partidos remodelem suas metodologias de pré-campanha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou os partidos a realizarem as convenções para escolha de candidatos aos escrutínios por meio de plataformas digitais de transmissão, para evitar aglomerações que possam proliferar o vírus. Alguns partidos recorreram a mídias digitais para lançar suas pré-candidaturas. Fim das coligações proporcionais e recorde de candidaturasAlém disso, a partir deste pleito, será colocada em prática a Emenda Constitucional 97/2017, que proíbe a celebração de coligações partidárias para as eleições legislativas, o que pode gerar um inchaço de candidatos ao legislativo Conforme reportagem publicada pelo jornal Brasil de Fato em 11 de fevereiro de 2020, o país poderá ultrapassar a marca de 1 milhão de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador neste escrutínio, o que não seria necessariamente bom, na opinião do professor Carlos Machado, da UnB (Universidade de Brasília): “Temos o hábito de criticar de forma intensa a coligação partidária, sem parar para refletir sobre os elementos positivos dela. O número de candidatos que um partido pode apresentar numa eleição, varia se ele estiver dentro de uma coligação, porque quando os partidos participam de uma coligação, eles são considerados como um único partido", afirmou Machado na reportagem. Candidaturas[1]
ResultadosPrefeituraFonte: TSE
Ver tambémNotasReferências
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