O primeiro turno da eleição de Nova Iguaçu em 2016 ocorreu no dia 2 de outubro para eleger o prefeito, o vice-prefeito, e 17 (dezessete) vereadores. O segundo turno ocorreu em 30 de outubro do mesmo ano. Os eleitos assumiram os cargos no dia 1 de janeiro de 2017 e seus mandatos terminarão em 1 de janeiro de 2021.
O prefeito incumbente era Nelson Bornier, do PMDB, que fora reconduzido ao cargo no pleito anterior ao derrotar em segundo turno a prefeita Sheila Gama, do PDT. Bornier - que já ocupou a prefeitura entre 1996 e 2002 - estava apto para disputar a reeleição, já que a Constituição permite o cumprimento de dois mandatos consecutivos. Além dele, outros seis candidatos estavam aptos para a eleição.[2][3]
No primeiro turno, o prefeito Bornier terminou como o mais votado, mas o Tribunal Regional Eleitoral determinou, em 6 de outubro, a realização de um segundo turno na cidade, já que o deputado estadual e candidato Rogério Lisboa teve a candidatura aprovada através de recurso, uma vez que mesma foi indeferida às vésperas da eleição. Com o recurso aceito, Rogério ultrapassou Bornier. Com 63,91% dos votos válidos - correspondente a 238.081 votos - Lisboa, candidato do Partido da República, foi eleito em segundo turno, derrotando Bornier, que obteve 36,09% dos votos.
Em 2 de outubro foi realizada a votação em primeiro turno. Como o município de Nova Iguaçu tem mais de 200 mil eleitores, segundo a lei eleitoral em vigor é adotado o sistema de dois turnos, que é iniciado caso o candidato mais votado receber menos de 50% +1 dos votos. Houve acordo entre as candidaturas e o Horário Eleitoral no segundo turno foi reduzido para 10 minutos - dividido igualmente para os dois candidatos.
↑Prazeres, Leandro (9 de julho de 2015). «Câmara aprova novas regras para eleições; veja o que pode mudar». UOL. Consultado em 28 de julho de 2015. Para entrar em vigor nas eleições de 2016, a minirreforma precisa ser sancionada até um ano antes do pleito do ano que vem, que ocorrerá no dia 2 de outubro.