Na eleição de 2012, estiveram aptos a votar 204.157 eleitores de Itaquaquecetuba,[5] o que corresponde a 57,86% da população, quando tomada como base a população de 2015 (352.801 habitantes) da cidade.[8]
No início da campanha política, com a vice-prefeita Ondina da Cruz (PTN), Mamoru foi perseguido por vândalos e/ou agressores enviados por seus adversários, principalmente quando Mamoru fazia campanha no Jardim Caiuby, no qual cercaram o carro de sua equipe e começaram a fazer insultos e ameaças. Outros agressores que estavam com ovos e tomates atiraram os objetos como pedras e pedaços de madeira no candidato e em sua equipe, que causaram escoriações leves nas vítimas. Um dos agressores, durante a campanha entraram no carro e tentaram atropelar uma mulher que era cabo eleitoral do candidato, a qual não foi atingida, além de realizar ameaças de morte caso chamassem a polícia. A equipe fez boletim de ocorrência no 1º Distrito Policial de Itaquaquecetuba, mas a polícia não foi capaz de encontrar os acusados de tentarem sabotar a campanha, além de que as ações de vandalismo atingiram os materiais de campanha da candidata Adriana da Costa.
Mesmo com os ataques, a equipe política de ambos candidatos, Mamoru e Adriana, consideraram isso como uma resposta de incômodo de adversários, pois segundo pesquisas encomendadas pelos partidos, eles estariam liderando as pesquisas para prefeito em Itaquaquecetuba. Também, nas eleições de 2012, alguns candidatos da região do Alto Tietê foram atingidos por meio de vandalismo e difamação por meio de publicações falsas de jornais desconhecidos e apócrifos.
Já em agosto, pesquisas indicavam Tarento e Adriana como possíveis candidatos ao 2º turno. Alguns fatores foram decisivos para fortalecer a aceitação de Mamoru junto à população, tal como o possível envolvimento de funcionários ligados a Tarento nas agressões aos adversários, assim como a impugnação de seu candidato a vice, Valdir Coelho (PT) na justiça e o apoio do ex-prefeito Mário Moreno e do PSDB de Itaquá à campanha de Adriana de Costa.[10]
Resultados
Prefeito
No dia 7 de outubro, Mamoru Nakashima foi reeleito com 53,27% dos votos válidos, sem necessidade de segundo turno (mesmo Itaquaquecetuba sendo uma cidade elegível para ter segundo turno, já que tem mais de 200 mil habitantes).[11]
Dos dezenove (19) vereadores eleitos, o mais votado foi Dr. Roque, do PR, com 5.037 votos e uma porcentagem de 3,27%.[12]
Resultado da eleição para a Câmara Municipal de Bauru em 2012 por candidato
Candidato
Número
Partido
Votos
Porcentagem
Dr. Roque
22222
PR
5.037
3,27%
Arno Cabeleireiro
22640
PR
3.210
2,08%
Mario Charutinho
22608
PR
2.731
1,77%
Adriana do Hospital
22022
PR
2.712
1,76%
Rolgaciano
27533
PSDC
2.561
1,66%
Cidinha Assistente Social
22622
PR
2.480
1,61%
Edson Moura
13013
PT
2.131
1,38%
Silvani
22333
PR
2.119
1,38%
Carlinhos da Minercal
13999
PT
1.991
1,29%
Firmino Firmeza
44112
PRP
1.901
1,23%
Val do Mercado
27122
PSDC
1.750
1,14%
Tonho da Quadra
31321
PHS
1.748
1,14%
Roberto Letrista
45045
PSDB
1.692
1,10%
Professor Gilberto Tico
31622
PHS
1.681
1,09%
Luizão (Luiz Otavio)
14614
PTB
1.507
0,98%
Dr. Donizete da Fisioterapia
14789
PTB
1.429
0,93%
Celso Reis
45611
PSDB
1.175
0,76%
Wilson Pirata
19199
PTN
996
0,65%
Carlinhos do Bar
19650
PTN
882
0,57%
Eleito(a)
Votos válidos
153.975
89,43%
Votos nulos
6.585
3,82%
Votos em branco
11.610
6,74%
Total de eleitores
204.157
100%
Análises
O prefeito eleito Mamoru Nakashima acabou sendo expulso do quadro de filiados de seu antigo partido, Partido Democrático Trabalhista, por alegações de "favoreceu outras siglas em detrimento da atual". A nota do partido afirma que “Publicamente, [Mamoru] porta-se flertando com o PSD, tanto que em reportagens na mídia local se declara ‘de malas prontas’ para se mudar para o PSDB”. De acordo com o advogado, a falta de transparência na administração do prefeito, também resultou na expulsão, após uma análise do Conselho de Ética, nacional e estadual do partido.
Em nota, o prefeito Mamoru Nakashima disse que recebeu com surpresa o comunicado de sua expulsão, já que “em momento algum foi informado pelo partido sobre qualquer processo administrativo em andamento, muito menos a possibilidade de defesa”.[13]