Edviges Sofia de Brandemburgo (14 de julho de 1623 – 16 de junho de 1683) foi a esposa de Guilherme VI, Conde de Hesse-Cassel.
Família
Edviges era a terceira filha do príncipe-eleitor Jorge Guilherme de Brandemburgo e da condessa Isabel Carlota do Palatinado. Os seus avós paternos eram o príncipe-eleitor João Segismundo de Brandemburgo e a duquesa Ana da Prússia. Os seus avós maternos eram o príncipe-eleitor Frederico IV do Palatinado e a condessa Luísa Juliana de Orange-Nassau.[1]
Casamento e descendência
Edviges casou-se em 1649 com o conde Guilherme VI de Hesse-Cassel. Juntos tiveram sete filhos:
- Carlota Amália de Hesse-Cassel (27 de Abril de 1650 - 27 de Março de 1714), casada com o rei Cristiano V da Dinamarca; com descendência.
- Guilherme VII, Conde de Hesse-Cassel (21 de Junho de 1651 - 21 de Novembro de 1670), morreu aos dezanove anos; sem descendência.
- Luísa de Hesse-Cassel (11 de Setembro de 1652 - 23 de Outubro de 1652), morreu com um mês de idade.
- Carlos I, Conde de Hesse-Cassel (3 de Agosto de 1654 - 23 de Maio de 1730), casado com Maria Amália da Curlândia; com descendência.
- Filipe, Conde de Hesse-Philippsthal (14 de Dezembro de 1655 - 18 de Junho de 1721), casado com Catarina de Solms-Laubach; com descendência.
- Jorge de Hesse-Cassel (20 de Março de 1658 - 4 de Julho de 1675), morreu aos dezassete anos de idade; sem descendência.
- Isabel Henriqueta de Hesse-Cassel (8 de Novembro de 1661 - 7 de Julho de 1683), casada com o rei Frederico I da Prússia; com descendência.
Regência
Após a morte do seu marido em 1663, Edviges tornou-se regente do seu filho mais velho, Guilherme VII e, após a sua morte prematura, do seu segundo filho, Carlos I. Era a única chefe dos assuntos de governo, apesar de governar com a ajuda de um conselho de regência, presidindo às suas reuniões quase todos os dias. Durante o tempo em que governou também chefiou seis reuniões dos estados do Sacro Império Romano-Germânico e conseguiu manter-se quase totalmente neutra durante as disputas entre católicos e protestantes após a Guerra dos Trinta Anos. Não prescindiu da Regência até o seu filho completar vinte e três anos de idade, mesmo apesar dos decretos, leis e moedas serem divulgados com o seu nome desde que ele chegou aos dezoito anos, mas o conde parecia não se importar com o poder que a mãe tinha e, mesmo depois de abdicar da sua posição, continuou a ser a figura mais influente do estado. O seu terceiro filho, Filipe, tornou-se o primeiro conde de Hesse-Philippsthal.[2]
Genealogia
Referências
|
---|
Condessas de Hesse (1264–1567) |
- Adelaide de Brunsvique
- Matilde de Cleves
- Adelaide de Ravensberg
- Adelaide de Brunsvique
- Isabel da Turíngia
- Joana de Nassau-Weilburg
- Margarida de Hohenzollern-Nuremberga
- Ana da Saxônia
| |
---|
Condessas do Baixo Hesse (1458–1509) | |
---|
Condessas do Alto Hesse (1458–1494) | |
---|
Condessas de Hesse (1523–1549) | |
---|
Condessas de Hesse-Cassel (1567–1803) | |
---|
Condessas de Hesse-Rotemburgo (1627–1834)) | |
---|
Condessas de Hesse-Eschwege (1627–1667) | |
---|
Condessas de Hesse-Rheinfels (1627–1658) | |
---|
Condessas de Hesse-Wanfried (1676–1755) | |
---|
Condessas de Hesse-Philippsthal (1663–1866) | |
---|
Condessas de Hesse-Philippsthal-Barchfeld ((1721–1866) | |
---|
Condessas de Hesse-Marburgo (1567–1604) | |
---|
Condessas de Hesse-Rheinfels (1567–1583) | |
---|
Condessas de Hesse-Darmstadt (1567–1806) | |
---|
Condessas de Hesse-Butzbach (1609–1643) |
- Ana Margarida de Diepholz
- Cristina Sofia da Frísia Oriental
|
---|
Condessas de Hesse-Homburgo (1622–1866) | |
---|
Condessas de Hesse-Braubach (1625–1651) | |
---|
Condessas de Hesse-Itter (1661–1676) | |
---|
Eleitoras de Hesse (1803–1866) | |
---|
Grã-duquesas de Hesse e Reno | |
---|