Economia do Zimbabwe
A Economia do Zimbabwe sofreu com severa hiperinflação até 2009, apresentando quedas do Produto Interno Bruto sucessivas durante anos. A sua moeda até a época, o Dólar zimbabuano, representada pela símbolo Z$, desvalorizava-se a taxas oficiais de 4500% ao mês,[2] e extra-oficiais de 9000%. Em 2009 o país adotou o dólar americano como moeda, além de permitir o uso de moedas dos países vizinhos, como o pula de Botswana e o rand da África do Sul.[1] Em 2019, o Dólar do Zimbábue voltou a ser uma das moedas oficiais do país.[3] HistóriaO Zimbábwe já foi um dos países mais economicamente prósperos da África meridional, especialmente na parte sul, que desde o descobrimento, se desenvolveu mais do que a norte. Crise de hiperinflaçãoDesde 2000 encontra-se em uma profunda crise, além da hiperinflação, há um alto índice de desemprego, pobreza e uma crônica escassez de combustíveis, alimentos e moedas estrangeiras. A hiperinflação vem destruindo a economia do país, arrasando com o sector produtivo. Uma medida governamental congelou os preços, causando desabastecimento, fortalecimento do mercado negro e prisão de comerciantes contrários à medida.[4] Em Julho de 2007, foi lançada a cédula de 200 mil dólares zimbabweanos, que apesar do elevado valor de face, é capaz de comprar pouco mais do que um quilo de açúcar. No mercado paralelo, a moeda era cotada a 1 dólar americano.[2] Em maio de 2008, foi lançada a cédula de 500 milhões[5] e em julho do mesmo ano foram lançadas cédulas com valores a partir de 100 bilhões de dólares zimbabweanos. Houve uma reforma monetária que entrou em vigor em agosto deste mesmo ano, no entanto, a taxa inflacionária parece não ceder, havendo projeções de que haja a necessidade de nova reforma em breve. Quando chegou ao poder, Mugabe privatizou os elefantes para evitar uma extinção deles e ampliar a produção de marfim.[6] Comércio ExteriorO principal parceiro comercial do Zimbábwe é a África do Sul, responsável, em 2006, por 32,3% das exportações[7] e 46,1% das importações[8] Em 2020, o país foi o 114º maior exportador do mundo (US $ 4,2 bilhões). Na soma de bens e serviços exportados, chega a US $ 4,7 bilhões, ficando em 120º lugar mundial.[9][10] Já nas importações, em 2019, foi o 131º maior importador do mundo: US $ 4,7 bilhões.[11] Setor primárioAgriculturaO Zimbábue produziu, em 2018[12]:
Além de produções menores de outros produtos agrícolas.[12] PecuáriaNa pecuária, o Zimbábue produziu, em 2019: 108 mil toneladas de carne bovina; 52 mil toneladas de carne de frango; 24 mil toneladas de carne de cabra; 425 milhões de litros de leite de vaca, entre outros.[13] Setor secundárioIndústriaO Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2018, o Zimbábue tinha a 108ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 2,5 bilhões).[14] Em 2014, o país produziu perto de 900 veículos (um dos países do mundo que menos produzem). Em 2019 não estava entre os 40 maiores produtores de aço.[15][16][17] MineraçãoEm 2019, o país era o 3º maior produtor mundial de platina[18] e o 6º maior produtor mundial de lítio.[19] Na produção de ouro, em 2017 o país produziu 23,9 toneladas.[20] EnergiaNas energias não-renováveis, em 2020, o país não produzia petróleo.[21] Em 2011, o país consumia 19 mil barris/dia (130º maior consumidor do mundo).[22][23][21] Em 2015, o país não produzia gás natural.[24] Na produção de carvão, o país foi o 37º maior do mundo em 2018: 2,7 milhões de toneladas.[25] Nas energias renováveis, em 2020, o país não produzia energia eólica nem energia solar.[26] Decrescimento do PIB zimbabueanoVer tambémReferências
|
Portal di Ensiklopedia Dunia