Drill music

Drill Music
Origens estilísticas
Contexto cultural Fim dos anos 2000 e início dos anos 2010 em Chicago, Estados Unidos
Instrumentos típicos Sequenciador, sampler, caixa de ritmos, instrumento de teclas, instrumento de cordas, metais, Digital Audio Workstation, instrumento de percussão
Formas regionais
UK Drill, Brooklyn Drill

O drill é um gênero musical com origem no sul de Chicago, no fim da década de 2000. É definido pelo conteúdo sombrio, violento e niilista das suas letras e batidas sinistras influenciadas pelo Trap.

O drill entrou no mainstream americano em meados de 2012, após o sucesso de rappers e produtores como Young Chop, Chief Keef, King Von, Lil Durk, Fredo Santana e Lil Reese, que tinham muitos fãs locais e uma presença significativa na Internet. A atenção da mídia e a contratação de músicos pelas grandes gravadoras se seguiram. Artistas do gênero são conhecidos por seu estilo de letras e associação com o crime em Chicago.

Um subgênero regional do Reino Unido surgiu em Londres, particularmente no distrito de Brixton, no início de 2012. O drill do Reino Unido ganhou destaque em meados da década de 2010 e influenciou outras cenas regionais, como a australiana, brasileira, francesa, espanhola, irlandesa, italiana, holandesa e de Nova York.[1]

Nos outonos de 2020 e 2021, o jornal sensacionalista português Correio da Manhã e a sua versão televisiva, a CMTV, associaram a cena drill da área metropolitana de Lisboa à violência entre gangues na capital portuguesa e nos seus subúrbios, que terão resultado, inclusivamente, no homicídio de dois jovens.[2][3]

Referências

  1. Dunn, Frankie; Gannon, Colin (21 de novembro de 2018). «could irish drill music be the next big thing?». I-D. Consultado em 7 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 15 de julho de 2019 
  2. Vitorino, Sérgio A. (5 de outubro de 2020). «Música na origem de rixa e morte de menor na Amadora». Correio da Manhã. Consultado em 23 de novembro de 2021 
  3. Laranjo, Tânia (22 de novembro de 2021). «'Drill': O estilo de música que incentiva à violência e pode ser a causa da guerra entre gangues em Lisboa». Correio da Manhã. Consultado em 23 de novembro de 2021