A CMTV (Correio da Manhã TV) é um canal de TV fechado português, associado ao diário Correio da Manhã.[1] É um canal generalista com um forte cunho informativo, neste caso de caráter sensacionalista, dando especial atenção à atualidade relativa a assuntos criminais[2], refletindo o teor do jornal a que está associado.
As emissões do canal tiveram início em 17 de março de 2013.[3]
A CMTV transmite 24 horas por dia e, para além de Portugal, também pode ser vista em Angola e nas capitais provinciais de Moçambique, assim como em França e Pretória, na África do Sul. É o canal fechado mais visto em Portugal.[carece de fontes?]
História
O canal começou por transmitir em exclusivo na operadora MEO, com receção limitada a Portugal.
No início de dezembro de 2015, reforçou a presença em Moçambique, passando a integrar a grelha da GOtv, operadora digital que está presente em todas as capitais provinciais do país. A CMTV é a única estação portuguesa de cunho informativo disponível na oferta da GOtv.
Após três anos disponível exclusivamente na MEO em Portugal, a 14 de janeiro de 2016 passou a estar também disponível na NOS, alcaçando cerca de 85% das casas portuguesas que têm televisão por subscrição.
Em dezembro de 2017, a CMTV passou a estar disponível em todas as operadoras portuguesas de televisão por subscrição, assinalando presença na Nowo e na Vodafone.[4]
Desde janeiro de 2017 que a CMTV é o canal de TV fechado mais visto no conjunto dos operadores portugueses de TV por subscrição.[5]
A CMTV terminou o ano de 2019 com um share médio de 4,1%, o melhor resultado de sempre, registando uma subida de 20% em relação a 2018.[6]
O hino da CMTV, do qual um excerto é reproduzido em separadores do canal, é da autoria de Boss AC. O hino foi tornado público no dia do 2º aniversário do canal, em 2015.[7]
Em abril de 2022, uma jornalista da CMTV perdeu a vida, com apenas 27 anos, vítima de um acidente de mota, quando se dirigia para o local onde iria fazer uma reportagem.[8]
No dia 8 de novembro de 2023, foi anunciada a venda do Grupo Cofina, responsável pelo canal CMTV, para o futebolista Cristiano Ronaldo e gestores do grupo. Além da emissora CMTV, foram também vendidas as empresas Correio da Manhã, Record, Jornal de Negócios e Sábado, com a aprovação da venda agendada para o dia 26 de novembro, após esta venda o grupo Cofina Media passou-se a designar-se Medialivre.[9]
No dia 17 de Setembro 2024, a CMTV obteve o seu melhor resultado de share diário de sempre, ao atingir os 10,7%, ultrapassando a média da RTP1 nesse dia.[10]
Diretores-Executivos CM e CMTV: Paulo João Santos e Paulo Oliveira Lima
Dir.-Adjunto: Alfredo Leite
Diretor de Produção: Pedro Mourato
Subdiretores: João Oliveira Ferreira, Pedro Carreira e Rui Costa
Dir.-Adjunto Estratégia: José Carlos Castro
Diretor Novos Formatos: Pedro Mourinho
Diretor do Departamento Gráfico: Pedro Freire
Redator Principal: João Vaz
Programas da CMTV
No dia 21 de março de 2016, a CMTV passou a dispor de um novo horário para ficção, espaço no qual emitiu a sua primeira telenovela brasileira vintage. O primeiro episódio da telenovela A Escrava Isaura, comprada à RecordTV, rendeu ao canal 2,7% de share (fonte: CMTV) Em 2019, surge a primeira telenovela produzida para a CMTV, pela SP Televisão, Alguém Perdeu, da autoria de António Barreira. No entanto, essa telenovela, uma grande aposta do canal, acabou por revelar-se um fracasso de audiências, tendo passado, dos 200 episódios previstos, para os 82 e passando a ser emitida no acesso ao horário nobre, em vez de no horário nobre propriamente dito.[2]
No dia 19 de outubro de 2023, durante a tempestade Aline que assolou Portugal, um telespectador da CMTV enviou um vídeo daquilo que seria alegadamente um carro a flutuar nas cheias em Póvoa de Varzim, e o canal mostrou as imagens, afirmando que se tratava disso mesmo. No entanto, tudo não passou de uma brincadeira, pois o que as imagens realmente mostravam era um carrinho de brincar numa poça de água. [7][8] Em janeiro de 2024, a CMTV processou a pessoa que enviou o vídeo, pretendendo "uma pesada indemnização por danos".[9]