Doris Benta Maria Löve
Doris Benta Maria Löve (Kristianstad, 2 de janeiro de 1918 — San Jose (Califórnia), 25 de fevereiro de 2000) foi uma botânica sueca que trabalhou na Islândia e nos Estados Unidos, junto com seu colega e marido, o islandês Áskell Löve, em fitogeografia.[1][2][3] BiografiaConheceu seu marido na Universidade de Lund enquanto estudavam Botânica e Genética Vegetal com Arne Müntzing. Sua tese de doutorado, aprovada em 1940, foi sobre a sexualidade do género Melandrium. Juntos obtiveram seus Ph.D. e demais graus de doutorados em Ciências e, por muitos anos, colaboraram em estudos e publicações de textos ainda muito solicitados actualmente.[4] Áskell e Doris Löve realizaram numerosos estudos sobre o número cromossómico de diversos grupos de plantas e seu uso na sistemática vegetal, publicando numerosos artigos sobre esta temática. Em 1951 mudaram-se para Winnipeg, onde ambos leccionaram na Universidade de Manitoba, e continuaram seus estudos científicos. Em 1955 passaram a leccionar na Universidade de Montreal.[4] Em 1962, quando trabalhava em Montreal, foi a organizadora de uma influente conferência científica sobre o biota das regiões em torno do Atlântico Norte e sua história evolutiva, com contribuições, entre outros, de especialistas como Eric Hultén, Tyge W. Böcher, Hugo Sjörs, John Axel Nannfeldt, Knut Fægri, Bruce C. Heezen e Marie Tharp. Nesta conferência analisaram a teoria da deriva continental e seus efeitos na biografia da região do norte do Atlântico, uma ideia revolucionária à época. A conferência aconteceu na Islândia, com fundos da NATO. ReferênciasObras publicadasDoris Löve é autora, entre muitas outras, das seguintes obras:
Ligações externas
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