Dora Lewis
Dora Lewis (nascida em 1862, falecida em 1928), também conhecida como Mrs. Lawrence Lewis, foi uma sufragista[1][2] americana. Ela foi ativa na Associação Nacional da Mulher Americana pelo Sufrágio (National American Woman Suffrage Association) e, mais tarde, ajudou a fundar o Partido Nacional da Mulher[3] (National Woman's Party). Em 1913, ela se tornou membro executivo do comitê do Partido Nacional da Mulher, em 1918, ela tornou-se sua presidente de finanças, e, em 1919, ela se tornou a tesoureira nacional.[1] Em 1920, ela foi a presidente do comitê de ratificação do partido.[1] Fez parte do protesto pró-sufrágio chamado de Sentinelas Silenciosas. Foi presa várias vezes por suas ações em apoio ao sufrágio; especificamente, ela serviu três dias na cadeia por piquetes em julho de 1917, foi presa em 10 de novembro de 1917 e condenado a 60 dias, foi presa em agosto de 1918, na reunião em Lafayette Square em honra da falecida Inez Milholland (onde foi a oradora principal) e foi sentenciada a 15 dias de prisão. Mais tarde, ela foi presa, em janeiro de 1919, durante a manifestações 'watchfire' (que começaram quando ela pôs fogo a cópias dos discursos do Presidente Wilson sobre a democracia) e foi sentenciada a cinco dias.[4][3][5] Na noite de 14 de novembro de 1917, conhecido como a "Noite de Terror", o superintendente da Occoquan Workhouse, W. H. Whittaker, ordenou a quase quarenta guardas para brutalizar as sufragistas, que incluíam Dora Lewis.[3] Os guardas atiraram Dora Lewis em uma cela escura, esmagando sua cabeça contra uma cama de ferro, o que a fez desmaiar. Sua companheira de cela, Alice Cosu, que acreditava que Lewis tinha morrido, sofreu um ataque cardíaco. De acordo com depoimentos, os guardas agarraram, arrastaram, bateram, abafaram, esmagaram, e chutaram muitas outras mulheres. Os jornais da epoca escreveram histórias sobre como as manifestantes estavam sendo tratadas.[6] Dora Lewis fez uma greve de fome , enquanto presa no Occuquan.[3] Após a décima-nona Emenda ter sido aprovada através do Congresso, Dora Lewis passou por estados como Geórgia, Kentucky, e Delaware para encorajar o apoio para a ratificação, encontrando um sucesso limitado.[3] A Correspondência de Dora Kelly Lewis é a Coleção 2137 na Sociedade Histórica da Pensilvânia.[necessário esclarecer] Referências
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