Docker (software)
Docker é um conjunto de produtos de plataforma como serviço (PaaS) que usam virtualização de nível de sistema operacional para entregar software em pacotes chamados contêineres.[1] Os contêineres são isolados uns dos outros e agrupam seus próprios softwares, bibliotecas e arquivos de configuração. Eles podem se comunicar uns com os outros por meio de canais bem definidos.[2] Todos os contêineres são executados por um único kernel do sistema operacional[3] e, portanto, usam menos recursos do que as máquinas virtuais.[4][5] O serviço tem níveis gratuitos e premium. O software que hospeda os contêineres é denominado Docker Engine.[5] Foi iniciado em 2013 e é desenvolvido pela Docker, Inc.[6] Visão geralO Docker é uma alternativa de virtualização em que o kernel da máquina hospedeira é compartilhado com a máquina virtualizada ou o software em operação, portanto um desenvolvedor pode agregar a seu software a possibilidade de levar as bibliotecas e outras dependências do seu programa junto ao software com menos perda de desempenho do que a virtualização do hardware de um servidor completo. Assim, o Docker torna operações em uma infraestrutura como serviços web mais intercambiável, eficientes e flexíveis. Segundo uma análise da 451 Research, o "Docker é uma ferramenta que pode empacotar um aplicativo e suas dependências em um recipiente virtual que pode ser executado em qualquer servidor Linux. Isso ajuda a permitir flexibilidade e portabilidade de onde o aplicativo pode ser executado, quer nas instalações, nuvem pública, nuvem privada, entre outros."[7] OperaçãoO suporte para espaços de nomes do núcleo do Linux na maioria das vezes[8] isola uma visão da aplicação do ambiente operacional, incluindo árvores de processo, rede, IDs de usuário e sistemas de arquivos montados, uma vez que os cgroups do núcleo fornecem limitação de recursos, incluindo a UCP, memória, bloco de E/S e rede. Desde a versão 0.9, o Docker inclui a biblioteca libcontainer como seu próprio mecanismo de usar diretamente os recursos de virtualização fornecidos pelo núcleo do Linux, além de usar interfaces de virtualização abstrata via libvirt, LXC (Linux Containers) e systemd-nspawn.[9][10][11] Referências
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