Divrigi
Divrigi[1] (em turco: Divriği) ou Tefrique (em grego: Τεφρική; romaniz.: Tephrike) é uma cidade e distrito da província de Sivas, região da Anatólia Central, Turquia. Fica num declive suave na margem sul do rio Çaltısuyu, um afluente do Rio Cara Su. O distrito tem 2 632 km² de área[2] e em dezembro de 2021 tinha 16 177 habitantes (densidade: 6,1 hab./km²), dos quais 10 748 na cidade.[3] HistóriaDurante o período bizantino a cidade, então chamada Tefrique, era uma fortaleza importante para os dualistas hereges armênios paulicianos. Seu líder, Carbeas, fundou-a cerca de 850, e os seguidores de Paulo a fortificaram usando-a como refúgio e capital de seu estado semi-independente durante o século IX. A fortaleza foi capturado pelo Império Bizantino durante o reinado do imperador Basílio I, o Macedônio (r. 867–886), foi temporariamente chamada Leontócome (em honra a Leão VI, o Sábio) e transformada num tema.[4] No início do século XI, a cidade era parte do território dado ao rei armênio Senequerim-João em troca de suas terras em Vaspuracânia.[4] Por volta de 1071, após a batalha de Manziquerta, a área foi conquistada pelo bei seljúcida Mengujeque Gazi. Um castelo medieval, com a maior parte construída a partir do século XIII, existe no topo de uma colina íngreme com vista para a cidade. Sítio do Patrimônio MundialA Grande Mesquita e Hospital de Divrigi (em turco: Divriği Ulu Cami ve Darüşşifa) é um conjunto arquitetónico constituído por uma mesquita ornamentada e decorada e um hospital psiquiátrico construídos em 1228-1229 em Divrigi. O arquitecto foi Hürremshah de Ahlat. A mesquita foi mandada construir pelo emir Amade Xá (r. 12271251), o governante do ramo de Divrigi do Beilhique de Mengujeque. O hospital foi iniciativa de Turã Malique (Ma1ikaturan Malik), esposa do emir, e foi construído ao mesmo tempo.[5] O conjunto foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1985, devido à excelência das esculturas e arquitetura de ambos os edifícios. O conjunto é considerado uma das mais importantes obras de arquitectura medieval na Anatólia. De particular destaque são os relevos geométricos e florais na porta principal.[5] As inscrições apresentam orações ao sultão de Rum Caicobado I. Referências
Bibliografia
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