Diogo Pinheiro
Diogo Pinheiro ou Diogo Pinheiro Lobo, como também é referido em alguns documentos (Barcelos, c. 1437 — Tomar, julho de 1526) foi um prelado português, 1.º bispo do Funchal.[1] BiografiaEra filho do Dr. Pedro Esteves e de sua mulher Isabel Pinheiro. Foi Doutor in utroque jure, Desembargador do Paço e Petições, Dom Prior da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães de 6 de Janeiro de 1503 a 1513, Vigário-Geral da Ordem de Cristo, em Tomar, etc. Tirou ordens de Epístola em Braga, já tardiamente, a 17 de Outubro de 1480, com cerca de 38 anos, sendo aí referido como "Doutor Diogo Pinheiro, filho do Doutor Pedro Esteves e sua mulher Isabel Pinheiro".[2] Foi comendatário de Carvoeiro, São Simão da Junqueira e Castro de Avelãs, capelão e fidalgo da Casa do 4.° Duque de Bragança D. Jaime I e depois de D. Manuel I e seu conselheiro. Foi advogado do 3.° Duque de Bragança D. Fernando II, quando D. João II o condenou à morte (1483), tendo escrito então um manifesto em que pretendia mostrar a inocência do duque. Protestou energicamente contra as alegadas iniquidades do processo, o que fez com que perdesse as boas graças de D. João II.[2] D. Diogo Pinheiro culminou a sua carreira eclesiástica como 1.º Bispo do Funchal e, como tal, foi também Primaz das Índias, de 1514 a 1526.[1] Está sepultado em túmulo com as armas dos Pinheiro, na capela-mor da igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar. DescendênciaTeve duas filhas e um filho sacrílegos:
Referências
Bibliografia
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