Diocese de Castelo Branco
A antiga diocese de Castelo Branco foi erecta pelo Papa Clemente XIV em 7 de Junho de 1771[1] (na sequência da elevação da vila de Castelo Branco a cidade por D. José I em 1770), por desmembramento do vasto território que até então pertencia à Guarda, que ocupava freguesias da Beira Alta, Beira Baixa e ia até Abrantes, no Ribatejo. Segundo se queixava ao Papa, em 1748, o último Bispo da Guarda com responsabilidade sobre Castelo Branco, D. Bernardo António de Melo Osório, ”para se inferir da grandeza do bispado, declaro ter de âmbito sessenta e quatro léguas, de comprimento (porque é de figura oblonga) trinta e cinco, e de largura catorze” pelo que não podia fazer “ boa administração do Pasto Espiritual e da Justiça ao excessivo numero de diocesanos”.[2] Em contrapartida, o Bispado de Portalegre era antigo, criado em 1549, mas tinha um território relativamente pequeno, que aumentou com a incorporação de paróquias por extinção simultânia do Bispado de Elvas e do Bispado de Castelo Branco, em 1881.[3][4] Foi extinta em 1881, tendo sido integrada no Bispado de Portalegre. Em 18 de Julho de 1956, o seu nome foi alterado para Diocese de Portalegre-Castelo Branco.[5] Bispos de Castelo BrancoAo contrário de outras dioceses históricas portuguesas, não há Bispos Titulares de Castelo Branco, uma vez que a diocese foi agregada ao Bispado de Portalegre, mais tarde Diocese de Portalegre-Castelo Branco. Bispos titulares até sua extinção:[1]
Referências
Ligações externas
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