Dermatomiosite
Dermatomiosite é uma doença inflamatória crónica que afeta os músculos.[1] Os sintomas mais evidentes são fraqueza muscular que se vai agravando com o tempo e lesões na pele, como manchas violeta nas pálpebras e formações escamosas nos dedos, cotovelos e joelhos, denominadas pápulas de Gottron.[1] Os sintomas podem aparecer subitamente ou irem-se desenvolvendo ao longo de vários meses.[1] Entre outros possíveis sintomas estão perda de peso, febre, inflamação dos pulmões ou sensibilidade das lesões à luz do sol.[1] Entre as possíveis complicações está a formação de depósitos de cálcio nos músculos ou na pele.[1] Desconhecem-se as causas exatas da doença.[1] Entre as hipóteses discutidas está a possibilidade de ser uma doença autoimune ou o resultado de uma infeção viral.[1] A dermatomiosite é um tipo de miopatia inflamatória.[1] O diagnóstico geralmente baseia-se nos sintomas, análises ao sangue, eletromiografia e biópsia aos músculos.[3] Embora não exista cura para a doença, o tratamento geralmente alivia os sintomas.[1] O tratamento consiste em medicação, fisioterapia, exercício físico, aplicação de calor, ortóteses e outros aparelhos de apoio, e descanso.[1] A medicação geralmente consiste na administração de corticosteroides, que podem ser combinados com outros fármacos como metotrexato e azatioprina quando a pessoa não apresenta melhorias.[1] A administração de imunoglobulina intravenosa pode também melhorar o prognóstico.[1] Com tratamento, a maior parte das pessoas melhora e em alguns casos a doença fica completamente resolvida.[1] A cada ano são diagnosticados novos casos em 1 em cada 100 000 pessoas.[3] A doença tem geralmente início entre os 40 e os 60 anos de idade e afeta mulheres com mais frequência do que homens.[3] No entanto, pode ter início em qualquer idade.[3] A dermatomiosite foi descrita pela primeira vez no século XIX.[4] Referências
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