Der Ranzen, das Hütlein und das Hörnlein

A mochila, o chapeuzinho e a corneta
'Der Ranzen, das Hütlein und das Hörnlein'
Der Ranzen, das Hütlein und das Hörnlein
Ilustração de Walter Crane
Conto popular
Título A mochila, o chapeuzinho e a corneta
Título(s) alternativo(s) A mochila, o chapéu e a corneta
Grupo ATU 569
Folclore
Gênero Conto de fadas
País Alemanha
Literatura folclórica
Publicação Irmãos Grimm, Kinder- und Hausmärchen (1819)

A mochila, o chapeuzinho e a corneta (ou A mochila, o chapéu e a corneta) é um conto de fadas alemão compilado pelos Irmãos Grimm. É o conto número 54 (KHM 54) e, assim como o conto 36 (A mesa, o burro e o cacete), aborda o tema dos objetos mágicos. Enquadra-se no Tipo 569 do Sistema Aarne-Thompson-Uther (ATU) de classificação de contos folclóricos.[1]

Origem

A história foi publicada pelos Irmãos Grimm com este título na segunda edição de Kinder- und Hausmärchen em 1819. Na primeira edição, de 1812, uma versão mais curta, com um título diferente (Von der Serviette, dem Tornister, dem Kanonenhütlein und dem Horn; em português Sobre o guardanapo, a mochila, o chapéu de canhão e a corneta), foi publicado com o número KHM 37a.

História

Três irmãos partem pelo mundo em busca de fortuna. O primeiro encontra prata, o segundo encontra ouro, e o terceiro adquire uma variedade de objetos mágicos. Primeiro encontra uma toalha mágica que se cobre de iguarias, como a mesa mágica de A mesa, o burro e o cacete. Depois depara com um carvoeiro que propõe que ele troque essa toalha por uma mochila capaz de convocar soldados armados. Ele aceita a troca, mas depois manda esses soldados recuperarem a toalha mágica. Em seguida, encontra outro carvoeiro e obtém (pelo mesmo processo de troca e posterior recuperação) um chapeuzinho mágico capaz de dar tiros. Enfim depara com um terceiro carvoeiro e obtém uma corneta mágica capaz de derrubar fortalezas, cidades e aldeias. Ao voltar para casa, os irmãos, vendo-o em roupas esfarrapadas, com o velho chapéu e a mochila feia, não o reconhecem e o enxotam. Ele lança seus soldados contra os irmãos. O rei, a fim de restaurar a ordem, aceita casá-lo com sua filha, mas esta se revolta por ter que desposar um plebeu, conspira contra ele e consegue se apossar da mochila e do chapéu. Mas restou a corneta. O rapaz pôs-se a assoprá-la, fazendo ruir tudo, e no meio dos escombros foram encontrados os corpos do rei e da princesa, sem vida.[2]

Referências

  1. «Aarne-Thompson-Uther Classification of Folk Tales». Consultado em 1 de janeiro de 2025 
  2. Sobre a violência nos contos de Grimm ver: Jessica Ribeiro Bombonato. «A violência dos contos de fadas dos Irmãos Grimm e a literatura infantil brasileira» (PDF). Consultado em 29 de dezembro de 2024 

Ligações externas

 

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