David Choquehuanca
David Choquehuanca Céspedes (Huarina, província de Omasuyos, 7 de maio de 1961) é um líder sindical e político boliviano de origem aimará, atual vice-presidente da Bolívia. [1] BiografiaNasceu na comunidade aimará de Cota Cota Baja, pertencente ao município de Huarina, à beira do Lago Tticaca. Lá passou a maior parte da infância, aprendendo o idioma nativo e, posteriormente, o espanhol, quando passou a frequentar uma escola rural do lugar. Aos 10 anos se mudou para a parte urbana de Huarina para continuar seus estudos. Conclui o ensino secundário, entrando durante esse período em contato com o marxismo. Se mudou para La Paz com o fim de estudar Filosofia na Escola Normal Simón Bolívar, mas não concluiu o curso, optando por se dedicar ao movimento estudantil e participar das entidades sindicais relacionadas.[1] Em 1985 ganhou uma bolsa pra estudar em Cuba, na Escola Nacional de Formação de Quadros Niceto Pérez, da Associação de Pequenos Agricultores de Cuba. [2] Em 1990 realizou um curso de pós-graduação em História e Antropologia na Universidade de San Andrés.[1] Na sua atividade sindical, se aproximou da Confederação Sindical Única de Camponeses da Bolívia (CSUCTB), em especial dos grupos que trabalhavam com o cultivo de coca. Foi durante um congresso intersindical em 1984 que conheceu Evo Morales, histórico líder da federação de sindicatos cocaleros do Chapare.[3] Participou também do programa NINA, a partir de 1998, onde desempenhou tarefas políticas e de formação ideológica que o aproximaram a organizações e lideranças indígenas, experiência que somou às atividades com os movimentos sociais, em especial camponeses, que se tornaram um dos pilares do MAS-IPSP.[4] Ministro das Relações Exteriores e Vice-presidênciaCom a chegada ao poder do partido, com a vitória na eleição de 2005, foi nomeado como ministro das Relações Exteriores da Bolívia, posição que ocupou entre janeiro de 2006 e janeiro de 2017, durante o primeiro, segundo e terceiro governo do presidente Evo Morales.[5] Entre 2017 e 2019 também atuou como secretário-geral da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA). Foi eleito vice-presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, cargo que assumiu em 8 de novembro de 2020 após vencer as eleições presidenciais do mesmo ano em conjunto com Luis Arce como presidente, obtendo 55,11% dos votos no primeiro turno com o MAS.[6] Referências
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