Daúda Traoré

Daúda Traoré (m. 1892[1]) foi fama (chefete) senufô do Reino de Quenedugu que governou entre 1860 e 1862.[2] Era pai de Bambanitieni, Solimão, Babá e Fatoroma.[3]

Vida

Daúda era do ramo Traoré mais jovem e filho de Tiemonconco.[2] Quando jovem, ficou preso em Congue, pois foi vendido por Pigueba, mas seus irmãos o resgatam. Tornou-se fama em 1860. Tinha caráter muito pacífico e os chefes perceberam que não tinha energia para comandar. Um ex-cativo de Segu, Fafá, enviou seu povo a Bugula para desafiá-lo. Daúda respondeu tomando ação contra os invasores. Ele não consegue dar cabo de Fafá, que então conduz incursões em Ganadugu. Por sua inação, em 1862 Molocunanfá, filho mais velho de Daulá, fez uma revolução palaciano que provocou a dissensão de seus sofás e cativos e parte de sua família. Para recuperar parte de seu prestígio, sitiou a aldeia de Tieni, mas falou miseravelmente, o que fez com que seus últimos seguidores o abandonassem. Não teve coragem de retornar para Bugula e partiu a Bobo Diulasso, onde morreu cerca de 1892.[1] Ele era pai de Bembanitieni, Solimão, Baba e Fatorama.[3]

Ver também

Precedido por
Daulá Traoré
Fama de Quenedugu
18601862
Sucedido por
Molocunanfá Traoré

Referências

  1. a b Colheaux 1924, p. 137.
  2. a b Jones 1993, p. 120.
  3. a b Colheaux 1924, p. 134.

Bibliografia

  • Colheaux, Par A. (1924). «Contribution a L'Étude de L'Histoire de L'Ancien Royaum de Kénédougou (1825-1898)». Comitê de Estudos históricos e científicos da África Ocidental Francesa. Boletim do Comitê de Estudos históricos e científicos da África Ocidental Francesa. 1–4 
  • Jones, Jim (1993). Preliminary List of People in the History of the French Sudan. West Chester, Pensilvânia: West Chester University 
  • Niakaté, Moussa (1990). Les quatres [sic] royaumes au Soudan français, Mali: le Kenedougou (Sikasso), Bambara de Ségou et du Kaarta, le royaume Peulh du Macina et le Diara. Bamaco: República do Mali