Cypraea tigris
Cypraea tigris (nomeada, em inglês, tiger cowrie[3] e, em português, cipreia-tigre;[6] sendo a mais conhecida de todas as "cowries" ou "cipreias")[7] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Cypraeidae da ordem Littorinimorpha. Foi classificada por Linnaeus, em 1758, na obra Systema Naturae. É nativa do Indo-Pacífico[2][3] e considerada a espécie-tipo de seu gênero.[1] Descrição da concha e hábitosConcha oval e de coloração branca ou cinzento azulada, com manchas que podem ir da cor do caramelo, mais ou menos pálidas, até o castanho intenso, quase negro. Superfície lisa, brilhantemente polida e sem espiral aparente, quando desenvolvida, com sua base plana ou ligeiramente côncava; com dentes visíveis através da abertura; os do lábio externo largos e curtos e os columelares mais finos e mais longos, exceto para os quatro mais baixos, na área próxima ao canal sifonal, que são maiores e mais curtos.[4] Chegam de 9[3] a até 14 centímetros em suas maiores dimensões (na subespécie Cypraea tigris schilderiana C. N. Cate, 1961; do Havaí,[2][3][8] existindo relatos de espécimes que chegaram a até 16 centímetros).[9] Esta concha varia muito em tamanho e coloração, mas invariavelmente tem pintas ou manchas em sua superfície.[7]
É encontrada em águas rasas ou profundas, até uma profundidade de 30 metros, na zona de recifes de coral. Seu alimento são esponjas, gastrópodes vivos, algas marinhas, carniça[9] e pólipos de coral.[8] Descrição do animal, subespécies e distribuição geográficaO animal de Cypraea tigris, em um espécime adulto, é de um amarelado sujo, com expansões tentaculares dotadas de pontas brancas, espalhadas, e dotado de finas estrias negras em sua superfície. O seu manto pode estar totalmente estendido, escondendo completamente a sua concha, ou parcialmente recolhido.[10] Quatro subespécies são reconhecidas: Cypraea tigris lorenzi C. P. Meyer & Tweedt, 2017; Cypraea tigris pardalis Shaw, 1794; Cypraea tigris schilderiana C. N. Cate, 1961 e Cypraea tigris tigris Linnaeus, 1758.[2] Esta espécie ocorre no Indo-Pacífico,[3][9] indo do leste da África, e passando pela Grande Barreira de Coral australiana, até a região central do oceano Pacífico, na Micronésia e Polinésia, incluindo o Havaí.[5][8] Utilização de Cypraea tigris pelo HomemConchas de Cypraea tigris têm sido utilizadas para alimentação em muitas partes de sua área de distribuição, principalmente na zona de águas rasas;[9] também sendo usadas para trabalhos de artesanato, braceletes e camafeus.[carece de fontes] São encontradas em lojas de novidades e souvenirs. Na época da era dos descobrimentos, elas já foram as conchas favoritas dos marinheiros; mais tarde importadas, em enormes quantidades, por capitães de navios e mercadores ianques que gravaram, em suas costas brilhantes, o Pai Nosso ou poemas sentimentais, ou enfiaram algumas delas, de diferentes tamanhos, em pedaços de arame para fazer tartarugas com cabeças móveis, ou então as sujeitaram a outros absurdos para se tornarem populares na época.[11] Ver também
Ligações externas
Referências
|