Cristina Tavares
Maria Cristina de Lima Tavares Correia, mais conhecida como Cristina Tavares, (Garanhuns, 10 de junho de 1934 – Houston, 23 de fevereiro de 1992) foi jornalista e política brasileira, outrora deputada federal por Pernambuco.[1] Dados biográficosFilha de José Alves Tavares Correia e Maria Mercês de Lima Tavares Correia. Em 1955, formou-se em línguas neolatinas na Faculdade de Filosofia do Recife preferindo seguir carreira como jornalista trabalhando em veículos como o Jornal do Commercio, Diario de Pernambuco, Visão, Diário da Noite e Correio Braziliense.[2][3] Eleita deputada federal pelo MDB em 1978, tornou-se a terceira nordestina a conseguir uma vaga na Câmara dos Deputados, após as baianas Nita Costa e Necy Novaes, filiando-se depois ao PMDB do qual tornou-se vice-líder e com as ausências do titular tornou-se a primeira mulher a liderar uma bancada na história do parlamento brasileiro , sendo reeleita em 1982 e 1986. Como parlamentar, votou a favor da Emenda Dante de Oliveira em 1984 e votou em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985, além de ter participado como relatora da Subcomissão de Ciência e Tecnologia e da Comunicação da Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou a Constituição de 1988, mesmo ano em que figurou dentre os fundadores do PSDB. Entretanto, a indicação, mesmo posteriormente retirada, de Roberto Magalhães como vice-presidente na chapa de Mário Covas nas eleições presidenciais de 1989, a fez ingressar no PDT, onde tentou um novo mandato em 1990, mas foi derrotada.[3][1][4][5] Ganhou notoriedade nacional pela defesa intransigente da Política Nacional de Informática alegando que “sem tecnologia nacional, isto é, sem o domínio do ciclo, que vai da tecnologia do projeto à do uso, nenhum país será soberano e, por via de consequência, maiores serão os problemas de sua classe trabalhadora”.[6] Faleceu nos Estados Unidos após uma luta de quatro anos contra o câncer. Referências
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