Cristina Rodrigues
Maria Cristina Pacheco Rodrigues (14 de junho de 1985) é uma política e advogada portuguesa.[1] Atualmente, exerce as funções de deputada à Assembleia da República e vice-presidente do conselho de jurisdição nacional do CHEGA. No grupo parlamentar do partido, assume o cargo de diretora jurídica e coordenadora técnica. Foi deputada à Assembleia da República na XIV legislatura, inicialmente como membro da bancada parlamentar do PAN e mais tarde como deputada não inscrita, após deixar o partido a 25 de junho de 2020. Em janeiro de 2024, foi anunciada como a primeira mulher, candidata número três, pela lista do Porto do CHEGA para as eleições legislativas de 2024.[2][3] Voltou ao hemiciclo na XVI Legislatura, após ser eleita deputada pelo CHEGA.[4] Atividade políticaEm agosto de 2021, propôs a abolição das touradas e a criação de apoios para a reconversão das praças de touros em espaços culturais, por meio de um projeto de lei apresentado na Assembleia da República.[5] Em 23 de março de 2022, anunciou que, no final desse mesmo mês - coincidindo com o início da XV legislatura - passaria a ser assessora parlamentar do Chega, um partido de direita populista frequentemente considerado de extrema-direita, com posições muito diferentes das que Cristina Rodrigues havia adotado enquanto deputada, tanto no PAN quanto como deputada não inscrita. Ela prestaria serviços como assessora jurídica.[6] Apesar das diferenças políticas, durante o período em que ocupou o cargo de deputada não inscrita, foi quem mais votou a favor das propostas do CHEGA, em comparação com os outros partidos representados, incluindo a também deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.[7] Em abril de 2022, a imprensa revelou que Cristina Rodrigues havia sido constituída arguida a 31 de março, no contexto do processo de um apagão informático que, em 2020, resultou na eliminação indevida de e-mails de dirigentes do PAN.[8] Na VI Convenção Nacional do CHEGA, em Viana do Castelo, Cristina Rodrigues, enquanto diretora nacional do departamento jurídico do CHEGA, apresentou uma proposta de alteração aos estatutos do partido, pela Direção Nacional.[9] Na sua intervenção, criticou a análise dos juízes do Tribunal Constitucional, afirmando que existe influência política, uma vez que os juízes eram eleitos pelos partidos na Assembleia da República: "O Tribunal é composto por 13 juízes nomeados pela Assembleia da República. Tenho a certeza, de que se não fossem nomeados pelos partidos políticos a sua posição teria muito mais garantias de imparcialidade".[10] Na mesma Convenção Nacional, foi eleita para o Conselho de Jurisdição Nacional do Partido como Vice-Presidente.[11] Em janeiro de 2024, André Ventura, confirmou que seria a primeira candidata mulher, número três, pela lista do Porto do CHEGA para as eleições legislativas de 2024.[12][13] A 10 de março de 2024, foi eleita deputada à Assembleia da República pelo CHEGA, pelo círculo eleitoral de Porto.[14] Resultados eleitoraisEleições legislativas
Referências
|
Portal di Ensiklopedia Dunia