Cristiano Jakob Krapf
Dom Cristiano Jakob Krapf (Bernhardzell, 12 de setembro de 1936) é um bispo emérito católico e primeiro bispo da Diocese de Jequié, pastoreando o Povo de Deus de sua diocese por longos 34 anos, até 2012, quando o Papa Bento XVI aceitou seu pedido de renúncia por atingir a idade limite de 75 anos. Esse rito que é padrão a todos os bispos católicos que chegam a essa idade. AntecedentesDom Cristiano nasceu em 12 de setembro de 1936 em Saint-Gall, Suíça. Fez seus estudos de Filosofia em Friburgo na Suíça entre 1957 e 1960 e de Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma na Itália entre 1960 e 1964. Foi ordenado sacerdote em 15 de março de 1964 e chegou ao Brasil como missionário nesse mesmo ano. Fixou sua ação evangelizadora na Diocese de Ilhéus na Bahia. Foi nomeado bispo da recém criada Diocese de Jequié pelo Papa João Paulo II no dia 07 de novembro de 1978 e recebeu a ordenação episcopal no dia 7 de janeiro de 1979, através de Dom Avelar Brandão Vilela, Arcebispo de Salvador, acompanhado de Dom Valfredo Bernardo Tepe, Bispo de Ilhéus, e Dom Alair Vilar Fernandes de Melo, Bispo de Amargosa.[1]. quando tomou posse, assumindo efetivamente o governo da diocese. Antes de seu episcopado foi Diretor Espiritual do Seminário Menor de Ilhéus-BA em 1965; Vigário de Ubatã-BA entre 1966 e 1967 e 1969 e 1978; Vigário da Catedral de Ilhéus-BA entre 1967 e 1969); Vigário de Belmonte (Bahia)-BA em 1978 e Vigário Episcopal de Itabuna–BA em 1978. EpiscopadoSeu rebanho estava disperso em 18.122,1 km² com a população estimada em 456.797 almas Censo de 2001. Durante seu episcopado concentrou esforços em munir a diocese com padres nativos, pois, quando aqui chegou, encontrou-a carente de sacerdotes tendo começado com apenas 2 padres nativos: Monsenhor Walter, na então Igreja matriz, hoje catedral e Padre João Batista em Itagi-BA. Por sua iniciativa foi construído o Centro de Treinamento para Formação de Lideres Cristãos; o Seminário Diocesano de Jequié na cidade de Ilhéus onde se encontravam, até 2013, os seminaristas em formação acadêmica. Deu grande impulso a evangelização através de movimentos leigos como o TLC, Curso de Igreja, Curso para Jovens, Renovação Carismática Católica, Encontro para casais, Pastoral Familiar, Catequese para crianças e Adulto além da instalação da Fazenda da Esperança, etc. Seus artigos sobre política econômica no Jornal A Tarde alcançaram várias vezes grande repercussão nacional. [2] Posição PolíticaDurante a Eleição presidencial no Brasil em 2010, quando a questão do aborto não saía de cena, dom Cristiano foi um dos muitos bispos da Igreja católica que se opunham ao PNDH-3. No artigo "Pecadores precisam de Leis", ele escreveu:
Dom Cristiano também foi avesso a Crítica histórico-literária da Bíblia. Segundo ele:
Em outro artigo publicado, o bispo se queixa da dissolução dos costumes e da revolução sexual:
Entre 2009 e 2011 manteve seu blog de reflexões[7] Em 10 de outubro de 2013 recebeu da Assembleia Legislativa da Bahia o título de cidadão baiano por suas relevantes contribuições à sociedade baiana[8][9] Depois que se tornou bispo emérito, dentre outras ocupações, dom Cristiano continuou suas pesquisas com Azadirachta indica (plantas de Nim), realizando experiências e produzindo agrotóxicos naturais na Fazenda Bom Jesus de propriedade da Diocese de Jequié, localizada no município de Manoel Vitorino (BA).[10] Referências
Ligações externas
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