Crônica da Casa Assassinada
Crônica da Casa Assassinada é um livro epistolar de Lúcio Cardoso publicado no Brasil em 1959. É considerado o livro mais importante do autor. SinopseCrônica da Casa Assassinada (1959) é considerada a obra prima do romancista, poeta e dramaturgo Lúcio Cardoso (1912-1968). Contada por meio de cartas, é uma história densa, cheia de ciúmes, rancores e perversões, numa velha chácara no interior de Minas Gerais, que recebe a visita de uma mulher. Na história da decadência dos Meneses, descobrem-se parentescos, casos extraconjugais, atos violentos, amores proibidos, relações incestuosas. O pesquisador Mario Carelli (1951-1994)[1] afirma que o “percurso humano e artístico” de Cardoso “desemboca” nesse romance.[2] Considerado o ápice da trajetória iniciada com Maleita (1934), o romance se adéqua às tendências regionalistas da época de seu lançamento. Crônica explora o caminho psicológico-existencial de Luz no Subsolo (1936), caracterizado por Carelli como um “rascunho apaixonante”. Essa mesma característica se nota na novela Mãos Vazias (1938) e na trilogia composta por Inácio (1944), O Enfeitiçado (1954), assim como no livro não publicado Baltazar. Todos esses livros serviram como uma espécie de laboratório para a criação da Crônica.[3] Ver também
Referências
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