CoregoO corego (em grego clássico: χορηγός; plural: chorêgoi) era o cidadão responsável pelas representações teatrais na Antiga Atenas, Grécia.[1] No teatro da Antiga Grécia, corego[2] era o título honorário para um cidadão rico ateniense que assumia a coregia,[3] ou seja, o dever público do financiamento das despesas da preparação do coro e outros aspetos da produção dramática que não eram cobertos pela pólis.[4] Os custos que cabiam ao corego podiam incluir as roupas usadas no teatro, máscaras, custos de pesquisa, coro, cenários ou pinturas dos cenários, efeitos especiais, exemplo: som, músicos (exceto o flautista, que era pago pelo Estado. No grego moderno, a palavra χορηγός é sinónimo da palavra "grantor". Os prémios de teatro das festas dionisíacas eram entregues ao dramaturgo e ao corego.[4] Através da Constituição Ateniense, os coregos eram apontados pelo arconte e pelas tribos. O arconte apontava o corego para as tragédias, enquanto as tribos escolhiam cinco coregos para as comédias e também para as festas dionisíacas e as Targelia.[5] Entre coregos famosos contam-se Péricles, que financiou a peça Os Persas de Ésquilo em 472 a.C.[6] , e Temístocles para As fenícias de Frínico em 476 a.C. (obra cujo texto se perdeu). Referências
Bibliografia
Fontes
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