Confronto no Morro dos Macacos em 2021O confronto no Morro dos Macacos em 2021 foi um suposto confronto entre a Unidade de Polícia Pacificadora e traficantes em 6 de março de 2021, que resultou em cinco mortos. De acordo com o Laboratório de Dados sobre Violência Armada Fogo Cruzado, até então este foi o segundo conflito mais sangrento do Rio no ano, perdendo para uma operação no Morro da Caixa D'Água, que deixou dez mortos e cinco feridos.[1] ConfrontoA Polícia Militar fez operações em série no Rio de Janeiro. As operações foram feitas a despeito da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter ações policiais apenas em casos excepcionais, devido à pandemia de COVID-19.[2] Em 6 de março de 2021, uma equipe da 5ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) subiu o B13, no Morro dos Macacos, foi atacada por traficantes enquanto patrulhava o Terreirinho. Os policiais revidaram e encontraram cinco corpos após o cessar-fogo. Eles estavam com um fuzil, duas pistolas, duas granadas, drogas e dinheiro em espécie.[3][4][5][6] Os moradores, porém, afirmam que a polícia já chegou atirando.[1] VítimasAs cinco vítimas do dia 6 foram levadas ao Hospital Federal do Andaraí. De acordo com a comunidade, dois dos mortos não tinham relação com o tráfico de drogas. De acordo com a família, Valmir Pereira Candido era um montador de andaime que trabalhava na Refinaria de Duque de Caxias, da Petrobras.[3] Já Iago dos Santos era eletricista, e não possuia antecedentes criminais.[7] ConsequênciasCirculou nas redes sociais vídeos dos policiais colocando os corpos dentro da viatura.[3] De acordo com testemunhas, os policiais não preservaram a cena do crime. A irmã de Valmir protestou contra a ação, pedindo a prisão dos policiais.[7] De acordo com testemunhas, elas foram impedidas de socorrer Valmir quando ele foi baleado e os policiais não preservaram a cena do crime para apurações.[1] Os moradores protestaram no dia 8 contra as mortes.[8][9] Referências
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