Confederação Brasileira de Orientação
A Confederação Brasileira de Orientação (CBO)[1] é a entidade máxima responsável pela organização, regulamentação e desenvolvimento do esporte de orientação no Brasil. Fundada em 1999, a CBO é filiada à Federação Internacional de Orientação (IOF)[2], reconhecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), e atua na promoção do esporte em diversos níveis, desde a iniciação até o alto rendimento. Competições e Eventossão eventos oficiais do calendário da CBO:[3][4]
Além dos eventos nacionais, a CBO também coordena a participação de atletas brasileiros em competições internacionais, como os Campeonatos Mundiais de Orientação[6], Gymnasiade[7], Jogos Mundiais Universitários de Orientação da FISU[8], entre outros. ObjetivosA Confederação Brasileira de Orientação tem por objetivos[9]: ![]()
Federações filiadasAtualmente a CBO possui 14 federações estaduais de orientação espalhadas em todo Brasil[10].
Estrutura OrganizacionalA CBO é composta por:[25]
A entidade trabalha em parceria com as federações estaduais de orientação, que são responsáveis por fomentar a modalidade em suas respectivas regiões. Conselho de DireçãoComo forma de aumentar a transparência e a participação dos atletas na tomada de decisões relacionadas ao esporte, em 2017 o Estatuto da CBO[26] assim como seu Regimento interno passou por uma adequação a Lei 9.615 de 24 de março de 1998, mais conhecida como Lei Pelé, onde foi instituído o Conselho de Direção da CBO, composto por sete Conselheiros, eleitos diretamente pelas federações, clubes e atletas representantes, para ocupar um mandato de 2 anos para os cargos de Presidente do Conselho, Presidente Substituto, Presidente Adjunto, 1º Conselheiro, 2º Conselheiro, 3º Conselheiro e 4º Conselheiro.[27] Além dos Conselheiros, a estrutura organizacional da CBO conta com cargos nomeados para funções específicas, incluindo Secretário-Geral, Secretário Adjunto, Diretor de Patrimônio, Diretor Contábil, Diretor de Comunicação e Marketing, Diretor Técnico, Assessor Jurídico e Ouvidoria. A CBO também estabelece cinco grupos de trabalho com atribuições distintas:
Gestão 2025A atual gestão do Conselho de Direção da CBO é composta pelos seguintes integrantes:[28] ![]() Conselheiros: Presidente do Conselho - Carlos Alberto Xavier Presidente Substituto - Fábio Solagaistua de Matos Presidente Adjunto - Roberto Dias Torres 1º Conselheiro - Plínio Costa Nascimento 2º Conselheiro - Jouderian Ferreira Nobre 3º Conselheiro - Douglas da Silva Schmitz 4º Conselheiro - Dinara Helena P. Sobrinha Funções Operacionais: Secretário-Geral - Ricardo Anhaia Ribeiro Secretário Adjunto - Antonio Dmeterko Diretor de Patrimônio - Edemar Paris Diretor Contábil - Plínio Costa Nascimento Diretor de Comunicação e Marketing - Otacilio Francelino Dias Junior Diretor Técnico - Gilson Schropfer Assessor Jurídico - Diego M. Joseph Espinho Ouvidoria - Dinara Helena P. Sobrinha Presidentes Dos Grupos De Trabalho: Conselho de Arbitragem - Luiz Sérgio Mendes Conselho de Mapeadores - Sérgio Luiz de Oliveira Conselho de Ensino - Roberto Dias Torres Comissão Técnica - Fábio Solagaistua de Matos Comissão de Regras - Amilcare José Satler História de Criação da CBOA Orientação no Brasil teve seus primeiros passos estruturados em 25 e 26 de novembro de 1989, com a realização do 1º Encontro Brasileiro de Orientadores na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), no Rio de Janeiro. O evento teve como principal objetivo a formalização de clubes, a criação de federações estaduais e a padronização das competições nacionais, visando a formação de uma futura Confederação Brasileira. Em 1995, a cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, sediou a primeira edição do Campeonato Sul-Americano de Orientação, reunindo mais de 400 atletas de países como Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Nesse mesmo ano, os três primeiros clubes de Orientação do Paraná foram fundados. No ano seguinte, em 1996, foi criada a Federação Gaúcha de Orientação (FGO), a primeira entidade estadual dedicada à modalidade. Ainda em 1996, foi realizado o 1º Troféu Brasil de Orientação (TBOr) em São José dos Campos, São Paulo.[29] Em 1997, a Federação Internacional de Orientação (IOF) enviou Higino Esteves, então presidente da Federação Portuguesa de Orientação, para ministrar uma Clínica Internacional de Orientação em Curitiba, Paraná. No ano de 1998, foi criada a Associação Floresta de Orientação (AFO-DF) em Brasília, que assumiu temporariamente a representação brasileira na IOF até a formalização da Confederação Brasileira de Orientação (CBO). Ainda em 1998, o Brasil participou pela primeira vez do Congresso Internacional da IOF, realizado em Sintra, Portugal. Neste ano, foram fundadas as federações de Orientação do Rio de Janeiro (FORJ), do Paraná (FPO) e do Distrito Federal (FO-DF). ![]() Também em 1998, foi realizado o 1º Campeonato Brasileiro Universitário de Orientação em Santa Maria, Rio Grande do Sul, reunindo 125 acadêmicos. O Brasil estreou na Copa dos Países Latinos, realizada em Évora, Portugal, com uma delegação de seis atletas, um técnico e um delegado. A Confederação Brasileira de Orientação (CBO) foi oficialmente criada em 11 de janeiro de 1999, na cidade de Guarapuava, Paraná, tendo José Otávio Franco Dornelles como seu primeiro presidente[30]. No mesmo ano, foi realizada a primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Orientação (CamBOr) em Faxinal do Céu, Paraná. Em agosto, o Brasil foi aceito como Membro de Plenos Direitos da IOF durante o congresso realizado em Inverness, Escócia. ![]() Nos anos seguintes, a CBO consolidou a Orientação no Brasil, conquistando o reconhecimento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) em dezembro de 2000 e promovendo a expansão da modalidade com a criação de novas competições e federações estaduais. Em 2017, foi realizado o primeiro Campeonato Brasileiro de Orientação Sprint (CamBOS), e em 2019 houve uma reformulação do estatuto da CBO, implementando um novo modelo de gestão. Atualmente, a Confederação Brasileira de Orientação continua promovendo e expandindo a prática do esporte no Brasil, incentivando a participação internacional dos atletas brasileiros em competições como o Gymnasiade, os Jogos Mundiais, o Campeonato Mundial Universitário e a Copa dos Países Latinos. Referências
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