Computer Fraud and Abuse ActA "Lei Fraude e Abuso de Computador" - Computer Fraud and Abuse Act (CFAA) foi um ato do Congresso dos Estados Unidos em 1986 para tratar de revisão elaborada das leis criminais a respeito de crimes cometidos com auxílio de computador,[1] uma tentativa de regulamentar o uso de computadores e definir o que são e como julgar ações tomadas na rede de computadores e em computadores em geral. HistóriaNo começo dos anos 80, houve crescimento notável do uso de computadores. Junto com esse crescimento surgiu uma preocupação com falta de regulamentação para enfrentar as possíveis atividades criminais ligadas a computador. O congresso americano então, em 1984, com o Comprehensive Crime Control Act adicionou provisões que tratavam do uso não autorizado de redes de computadores e computadores.[1] O Congresso dos Estados Unidos procurou deixar claras as restrições para os agentes da lei e para os donos e operadores de computadores que ficassem tentados a cometer crimes de acesso não autorizado. Conseguiram isso tornando crime acessar informação confidencial em computadores. Para evitar a constante modificação de leis existentes, preferiram unir as ofensas federais relacionadas a computador em um estatuto novo, único. Mesmo com a criação do estatuto, o congresso investigou problemas associados a crimes realizados com computador para determinar se revisões às leis ainda eram necessárias. Durante 1985, muitas audições foram realizadas tanto na Casa Branca como no Senado dos Estados Unidos, sobre potenciais Projeto de lei sobre crimes realizados com computador. Essas audições culminaram na criação do Computer Fraud and Abuse Act (CFAA).[1] O CFAA foi criado para "balancear o interesse do Governo Federal dos Estados Unidos em crimes de computador e os interesses dos estados de punir tais ofensas".[1] EvoluçãoConforme houve evolução nos crimes de computador e com a experiência adquirida pelos agentes da lei com o CFAA, o CFAA teve adendos realizados pelo Congresso dos Estados Unidos em 1988, 1989, 1990, 1994, 1996, 2001, 2002 e 2008. Esses adendos foram necessários devido à evolução incessante da internet. As definições iniciais foram se tornando obsoletas e com isso eram consideradas muito vagas, até hoje se reclama da maneira que são considerados crimes: acessar computador sem autorização e exceder autorização permitida, conceitos tão vagos que podem ser utilizados ao bel prazer por acusadores com motivações diversas.[2] DescriçãoUma listagem superficial das atividades criminais consideradas pela versão atual do CFAA:[1]
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Referências
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