No entanto, algumas espécies do grupo dos Tinamiformes também são popularmente chamadas pelo nome de codorniz-comum. Devido à semelhança, pode ser confundida com a codorniz-japonesa (C. japonica), do mesmo género, porém facilmente distinguíveis pelo som.
É uma ave curtirrostra, de pequenas dimensões e rechonchuda. Dispõe de uma plumagem listada em tons castanhos, mais escuros nas partes superiores e amarelados nas inferiores, que lhe serve de camuflagem.[1] Há algum dimorfismo sexual, assinalado pelo centro negro da garganta dos machos.[18] Destaca-se ainda pelo canto trissilábico, peculiarmente emblemático.[18]
Distribuição
Desenho da cabeça de Corturnix capensis (Coturnix coturnix africana).
O habitat originário da codorniz-comum é na Europa e na Ásia ocidental, onde se reproduz, migrando, no Inverno, para a África equatorial e para a Índia durante o Inverno.[19] Reside durante todo o ano no Sul da Península Ibérica, no Noroeste do continente africano e nalgumas partes do Sul do continente africano (designadamente no Sul de Moçambique e Norte da África do Sul).[19]
Portugal
Encontra-se em Portugal Continental e no Arquipélago da Madeira, onde goza de um estatuto de conservação pouco preocupante.[18] Mais concretamente, em Portugal continental pode encontrar-se no estuário do Cávado, na Serra do Gerês, no planalto de Riba Côa, nas lezírias de Ponta da Erva, em grande parte do Alentejo, entre outros espaços.[18]
Habitat
Privilegia os espaços de ervas altas, onde se possa camuflar.[1] No Inverno ocupa mormente zonas mais húmidas a Sul do país, ao passo que no Verão se encontra mais nas cercanias de courelas agricultadas, seja em planície ou planalto.[18] Ocorre mais abundantemente entre Março e Outubro em território nacional.[18]
↑Linnaeus, C (1758). Systema naturae per regna tria naturae, secundum classes, ordines, genera, species, cum characteribus, differentiis, synonymis, locis. Tomus I. Editio decima, reformata. [S.l.]: Holmiae. (Laurentii Salvii). 161 páginas. T. pedibus nudis, corpore griseo-maculate, supercilií albis, rectricibus margine lunulaque ferruginea.
↑ abPotapov, R.L. (1989). Handbuch der Vögel der Sowjetunion. Band 4: Galliformes, Gruiformes. Wiesbaden, Deutschland: Aula Verlag. p. 14. ISBN3-89104-417-8
