Club Social y Deportivo Textil Mandiyú
O Club Social y Deportivo Textil Mandiyú, comumente conhecido como Textil Mandiyú, foi um clube de futebol argentino da província de Corrientes, fundado em 22 de dezembro de 1983 e fundido com o Club Deportivo Mandiyú em junho de 2016.[3] A instituição esportiva disputou diversos torneios nacionais organizados pela Associação Argentina de Futebol (AFA), como o Torneio Federal A, o Torneio Argentino B e a Copa Argentina. Em nível regional disputou partidas oficiais da Liga Correntina de Futebol, onde foi campeã em várias ocasiões.[2] HistóriaEm 1993, o presidente do Club Deportivo Mandiyú, Eduardo Seferian, tentou converter a instituição esportiva em Sociedade Anônima como forma de resolver os graves problemas econômicos da instituição, mas a Associação de Futebol Argentino (AFA) não permitiu a transação. Porém, em 1994, um deputado argentino, Roberto Cruz, adquiriu o clube por US$ 2 milhões. Nessa época, Mandiyú contratou Diego Maradona como técnico, e também chamou o goleiro internacional Sergio Goycochea para o time.[2][3] O projeto foi um grande fracasso, pois o Mandiyú fez uma campanha decepcionante no Clausura de 1995, sendo rebaixado para a segunda divisão. Sem dirigentes visíveis para administrar o clube e com grandes dívidas que não conseguia pagar, o Mandiyú foi desfiliado da Liga Correntina. O clube foi posteriormente dissolvido.[3] Em 1998, um grupo de ex-dirigentes e torcedores do Mandiyú decidiu formar um novo clube, originalmente chamado de "Deportivo Textil". A palavra "Mandiyú" foi acrescentada posteriormente, com o intuito de manter a alma do clube original.[4] Com o passar dos anos, a trajetória do Textil Mandiyú começou na Liga Correntina de Futebol, conseguindo subir de divisão até conquistar uma das vagas do Torneio B Argentino de 2003-04, sendo esta sua primeira participação a nível nacional e a volta do nome "Mandiyú" para um torneio de acesso nacional. Apesar do ótimo desempenho demonstrado na fase de grupos (onde o Clásico del Litoral por sua vez reviveu, contra o Chaco For Ever) Textil não conseguiu esses mesmos resultados nas fases de eliminação direta, sendo eliminado na segunda rodada pelo Candelaria de Misiones.[5] Apesar de ter conseguido resultado suficiente para permanecer na categoria, a reestruturação do torneio em 2004 permitiu-lhe participar (como os demais times) como "convidado" do Conselho Federal do Futebol Argentino. Nesta temporada o torneio foi dividido em Apertura e Clausura, sendo organizado em 8 grupos de 6 equipes, dos quais os dois primeiros de cada grupo se classificaram para os playoffs e depois para as fases de promoção. No Apertura, o Textil mostrou uma imagem péssima, fechando o Apertura na última colocação da Zona G. Porém, no Clausura conseguiu reverter essa imagem ao vencer o Grupo e se classificar para a segunda fase, onde foi finalmente eliminado pelo Sportivo Patria de Formosa.[6] Na temporada seguinte, uma nova reestruturação permitiu à Textil partilhar um grupo com várias equipas regionais, com o objetivo de promover o desenvolvimento de diferentes clássicos locais e regionais. Com todos esses ingredientes, a Textil enfrentou rivais clássicos do extinto Deportivo Mandiyú, como Boca Unidos e Chaco For Ever, e estabeleceu novas rivalidades como Sarmiento de Resistencia. Nesta ocasião, o Textil se classificou no Apertura para o segundo turno como guarda do Boca Unidos, porém seria eliminado novamente, desta vez pelo Patronato de Paraná.[7] Em 2016 o clube se fundiu com o Club Deportivo Mandiyú sendo mais uma vez o Mandiyú que representa os “produtores de algodão”.[8] Referências
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