Cleômbroto II
Cleômbroto II foi um rei de Esparta, da dinastia Ágida, colocado no trono pelo rei euripôntida Ágis IV no lugar do seu sogro Leônidas II.[1] Cleômbroto era casado com Quilônis, filha de Leônidas,[2] e tinha dois filhos.[3] Seus filhos se chamavam Agesípolis e Cleômenes; Agesípolis foi o pai do rei Agesípolis III [4] e Cleômenes seu guardião.[5] AscensãoDurante o reinado de Ágis IV e Leônidas II em Esparta,[Nota 1] devido a um conflito entre os reis, o éforo Lisandro decidiu derrubar Leônidas, baseado em uma lei antiga que proibia qualquer descendente de Héracles de ter filhos com mulheres estrangeiras.[6] Havia uma tradição espartana: a cada nove anos, em uma noite clara e sem lua, os éforos observavam o céu, e uma estrela cadente era o sinal de que os reis haviam pecado contra os deuses, e seriam suspensos como reis até que o Oráculo de Delfos os pronunciassem inocentes.[7] Lisandro disse que havia observado a estrela cadente, e arrumou testemunhas de que Leônidas tinha dois filhos com uma mulher que havia sido dada a ele pelos generais de Seleuco, e que só havia retornado para Esparta porque ela não gostava dele[8] Neste momento surge Cleômbroto, genro de Leônidas, que foi convencido por Lisandro para assumir o reinado, pois ele também era da linhagem real.[9] Leônidas vai o tempo de Atena Chalkioikos como suplicante, e a ele junta-se sua filha Quilônis; como Leônidas não foi a julgamento, ele foi deposto e Cleômbroto tornou-se rei.[9] Sua esposa Quilônis, filha de Leônidas, acompanhou o pai o exílio.[10] RetornoAgesilau, tio de Ágis IV,[11] que se tornou um éforo, cometeu vários atos de injustiça,[12] o que levou os seus inimigos a trazerem de volta Leônidas.[13] Agesilau escapou, graças a seu filho Hippomedon, que era amado pelos cidadãos por causa de seu valor, mas os reis se tornaram suplicantes; Ágis no altar de Atena Chalkioikos e Cleômbroto no altar de Posidão.[14] Leônidas estava disposto a matar seu genro Cleômbroto,[14] porém ficou comovido com o discurso de sua filha Quilônis,[15] condenando-o ao exílio.[15] Quilônis, apesar dos apelos do pai, acompanhou o marido no exílio, levando seus dois filhos menores.[16] Ver tambémÁrvore genealógica baseada em Políbio e Plutarco:
Notas e referênciasNotasReferências
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