Classe Victoria Louise
A Classe Victoria Louise foi a última classe de navios cruzadores protegidos operada pela Marinha Imperial Alemã e era composta por cinco embarcações: SMS Victoria Louise, SMS Hertha, SMS Freya, SMS Vineta e SMS Hansa. O projeto dos navios apresentou uma combinação de proa clipper e rostro que tornou-se o padrão dos cruzadores blindados alemães posteriores. As embarcações foram construídas a partir de 1895 e foram comissionadas na frota em 1899. O Victoria Louise, Hertha e Freya tinham 110,6 metros de comprimento e um deslocamento de 6 490 toneladas, porém o Vineta e o Hansa tinham projetos levemente diferentes que os deixaram dez centímetros mais curtos mas com um deslocamento mais elevado. Todos os cinco navios eram armados com uma bateria principal composta por dois canhões navais de 210 milímetros e uma bateria secundária de oito canhões de 150 milímetros. As primeiras três embarcações alcançavam uma velocidade máxima de 19,5 nós, enquanto as duas últimas eram um nó mais lentas. Problemas com as caldeiras do Freya fizeram a Marinha Imperial padronizar os tipos de caldeiras para seus navios futuros. As embarcações serviram em várias unidades, incluindo na América do Sul, Ásia Oriental e na própria Alemanha. O Hertha e o Hansa participaram do Levante dos Boxers na China em 1900, enquanto o Vineta envolveu-se na Crise Venezuelana de 1902–03. Todos os cinco foram modernizados entre 1905 e 1911, depois do qual atuaram como navios de treinamento. Foram mobilizados no 5ª Grupo de Reconhecimento no início da Primeira Guerra Mundial em 1914, porém foram rapidamente retirados das linhas de frente. Serviram em funções secundárias pelo restante do conflito. O Victoria Louise brevemente serviu como navio mercante e os cinco foram desmontados entre 1920 e 1923. ReferênciasBibliografiaLigações externas
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