Cláudia Rita Oliveira
Cláudia Rita Oliveira (Loulé, 1976) é uma realizadora e montadora portuguesa de cinema documental. A sua primeira longa-metragem, Cruzeiro Seixas - As Cartas do Rei Artur, recebeu o prêmio do público no festival DocLisboa 2016. Enquanto montadora, recebeu o prêmio Ibero-Americano de Cinema Fénix em 2017 e os prêmios Sophia 2018, ambos pela montagem coletiva de A Fábrica de Nada, do realizador Pedro Pinho.[1] PercursoLicenciou-se em Design de Comunicação pela Universidade do Algarve, tornou-se bacharel em Montagem e Direção pela Escola Superior de Cinema, frequentou o departamento de Estudos do Cinema na FAMU (Film and TV School of the Academy of Performing Arts in Prague) e fez pós-graduação em multimédia na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e em Fotografia e Arte Contemporânea (IPA).[2] Foi montadora dos documentários José e Pilar (2010), longa-metragem de Miguel Gonçalves Mendes, e da série da RTP “História a História” (2014) e "História a História - África" (2017) com apresentação de Fernando Rosas.[3][4] Cruzeiro Seixas - As Cartas do Rei Artur foi o primeiro longa-metragem que realizou. Estreou em 2016, no DocLisboa, no cinema São Jorge, em Lisboa, com a presença de Artur do Cruzeiro Seixas, protagonista do documentário. O documentário recebeu o Prêmio do Público RTP para melhor filme português. O filme teve estreia comercial a 5 de Janeiro de 2017, nos cinemas Amoreiras, em Lisboa, e nos cinemas Dolce Vita, no Porto. Cruzeiro Seixas – as Cartas do Rei Artur trata da relação entre os artistas surrealistas Artur do Cruzeiro Seixas e Mário Cesariny.[5][6][7] Em 2020 o filme foi inserido no Plano Nacional de Cinema Português.[8] Foi montadora, juntamente com Luísa Homem e Edgar Feldman da longa-metragem de Pedro Pinho, A Fábrica de Nada, premiado na categoria de montagem pelo Prêmio Ibero-Americano de Cinema Fênix em 2017 e pelos Prêmios Sophia em 2018.[9][10][11][12] Em 2022 realizou o documentário No Canto Rosa, cujo desafio de produção levou a cineasta a fundar a produtora Madame Filmes, voltada para a produção de narrativas e conteúdos no feminino e de minorias sociais. O filme questiona a impotência da mulher sentada “no canto rosa” enquanto vítima de um agressor e de um sistema patriarcal.[13][14] Reconhecimentos e prêmios
Obra
Realização
Som
Referências
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