Cinzia Arruzza (15 de dezembro de 1976) é uma filósofa, escritora e tradutora italiana. É uma das teóricas da Teoria da Reprodução Social ao lado de Tithi Bhattacharya e Lise Vogel.
Pesquisa
Cinzia Arruzza é doutora (2005) pela Università degli studi di Roma Tor Vergata.[1]
Foi professora na New School of Social Research, em Nova Iorque, entre 2010 e 2024.[1] Desde 2024, é professora de Estudos Clássicos Gregos no Departamento de Filosofia da Universidade de Boston.[1]
É fluente em latim, grego antigo, inglês, francês, alemão e italiano, mas também lê português e espanhol.[1]
A pesquisa de Arruzza inclui filosofia antiga, teoria política, teoria feminista e marxismo.
É uma das principais teóricas da Teoria da Reprodução Social, vertente do feminismo marxista contemporâneo.
Foi uma das principais organizadoras da Greve Internacional das Mulheres nos Estados Unidos.[2]
Bibliografia publicada no Brasil
- ARRUZZA, Cinzia. Rumo a uma “União queer” de marxismo e feminismo?. Lutas Sociais, n. 27, p. 159-170, 2011.
- ARRUZZA, Cinzia. Considerações sobre gênero: reabrindo o debate sobre patriarcado e/ou capitalismo. Outubro, n. 23, p. 33-58, 2015.
- ARRUZZA, Cinzia. Funcionalista, determinista e reducionista: o feminismo da reprodução social e seus críticos. Cadernos Cemarx, n. 10, p. 39-60, 2017.
- ARRUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi; FRASER, Nancy. Feminismo para os 99%. Um Manifesto. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019.
- ARRUZZA, Cinzia. Ligações perigosas: casamentos e divórcios entre marxismo e feminismo. São Paulo: Usina Editorial, 2019.
- ARRUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi. Entrevista a Giovanna Marcelino e Bruna Della Torre. Crítica Marxista, v. 51, p. 147-159, 2020.
- ARRUZZA, Cinzia; KING, Patrick. 'Class struggle is not a game': Daniel Bensaïd’s relational concept of class. Século XXI – Revista De Ciências Sociais, v. 10, n. 1, p. 21-44, 2020.
- ARRUZZA, Cinzia. CIRILLO, Lidia. História das histórias do feminismo. São Paulo: Usina Editorial, 2024.
Referências